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Todo jogo passou a ser complicado para o desfalcado time do Atlético. Não será diferente com o Botafogo.

Nikão, lesionado, tem feito uma falta danada na articulação do ataque que perdeu Walter sua principal referência. Mesmo com um custo-benefício elevado, Walter era o único atacante que impunha respeito aos adversários e finalizava com categoria.

Como não investe em jogadores de peso, tentando cobrir as brechas com reservas de outras equipes – Vinícius, do Fluminense e, agora, Luan, do Palmeiras –, o Atlético não resolve o problema crônico da falta de criatividade na meia-cancha. Jogo duro na Arena da Baixada.

Ponto a ponto

Carpegiani tem conseguido manter o Coritiba na base do ponto a ponto para manter-se fora de qualquer tipo de risco de rebaixamento ao término da disputa. Os dois times entraram pressionados pelas campanhas irregulares. Mais o São Paulo que teve o CT invadido pela torcida institucionalizada na véspera e jogou com o Morumbi praticamente vazio.

Com a bola rolando o time paulista dominou a maior parte das ações, mas esbarrou na incapacidade ofensiva dos jogadores e na perícia do arqueiro Wilson. Sem Kleber e Evandro, o ataque coxa-branca pouco incomodou. Neto Berola e Ortega foram figuras meramente decorativas. A melhor oportunidade foi de Raphael Veiga, que o goleiro Denis defendeu com o pé esquerdo.

A retaguarda teve bom comportamento suportando a pressão desesperada do São Paulo. O empate fora de casa acabou se transformando em resultado satisfatório para o Coxa, que disputa o campeonato apenas para fugir do fantasma do rebaixamento.

Ladeira abaixo

O Paraná perdeu o contato com o grupo de cima na classificação e passou a se preocupar em evitar um impensável rebaixamento para a Série C. Tudo porque a saída de Claudinei Oliveira revelou-se uma decisão precipitada da diretoria que ainda não conseguiu oferecer elenco mais competitivo ao atarantado Marcelo Martelotte. A partida com o Sampaio Correa, nesta terça-feira, será mais uma tentativa de o Paraná evitar a ladeira abaixo.

Afinho

O maior artilheiro e um dos grandes ídolos do antigo Ferroviário nas décadas de 1940-50, com rápida passagem pelo Atlético antes da aprovação no concurso para a Magistratura, o futebol perdeu Afinho.

O desembargador Adolpho Kruger Pereira faleceu aos 90 anos bem vividos. Quando ele tomou posse como desembargador prestei-lhe homenagem com uma coluna intitulada “O maior gol de Afinho”.

O artigo serviu de inspiração ao advogado Walter Borges Carneiro, mais tarde também desembargador, que saudou Afinho em nome da OAB.

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