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Os três gols de cabeça marcados na goleada sobre o Vila Nova recolocaram o Coritiba no caminho da normalidade.

Sinal mais do que suficiente para revelar a capacidade de o time produzir melhor futebol do que aquele mostrado na assustadora apresentação em que não saiu do empate sem gols com o Prudentópolis.

Claro que a motivação na Copa do Brasil é outra e a escalação com todos os titulares revigorou a equipe que, domingo, terá bom teste frente ao Londrina.

Além da classificação para a próxima fase sem jogo de volta, a cabeça coxa-branca funcionou com o zagueiro Leandro Almeida em noite inspirada e o primeiro gol de Wellington Paulista.

Como candidato natural ao título e perseguindo os primeiros colocados, o Coritiba certamente arrastará bom público ao Alto da Glória para o duelo com o atual campeão paranaense.

Idas e vindas

Se o Coritiba começa a tomar forma em busca de conteúdo para encarar os desafios da temporada, o Atlético continua com as suas inexplicáveis idas e vindas na composição do time principal.

Primeiro, é muito estranho o grupo ter passado um mês fora do país, fazendo amistosos com adversários de categoria duvidosa. Ao retornar, estreou no Estadual poucos dias depois perdendo para o Foz, na Arena. Desculpem-me os professores atleticanos, mas isso aí está longe de representar planejamento estratégico.

Segundo, o sentimento do torcedor deveria ser mais respeitado, afinal ele foi de incrível fidelidade mantendo-se como sócio durante o período das obras no estádio. Milhares só começaram a deixar de ser fiéis quando perceberam que, apesar das promessas feitas pela diretoria, o grande time não viria. Com o desestímulo de ter de pagar a mensalidade para assistir jogos da frágil categoria sub-23.

Último recurso

Escrevo antes de conhecer o desfecho da reunião do Conselho Deliberativo do Paraná. Mas o resultado do encontro não interfere na opinião de que o último e único recurso que resta ao Tricolor é a união de todas as correntes.

Se o panorama nos últimos anos já se apresenta sombrio, imaginem como ficará sem diálogo franco e a soma de esforços para tentar retirar a instituição da difícil situação em que se encontra.

Nesta hora é fundamental o entendimento em alto nível para que portas, antes fechadas, sejam abertas; para que novos parceiros econômicos sejam conquistados e, sobretudo, que os torcedores mantenham a chama acesa não somente em dias de jogos na Vila.

A vigília cívica para salvar o Paraná Clube é tarefa para 24 horas durante muitos meses até que os resultados satisfatórios comecem a aparecer em todos os setores da instituição.

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