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A comunicação passa por radicais transformações com a redução de predomínio da mídia impressa e o surgimento de outras plataformas que estão mudando os hábitos.

A internet cresce em ritmo acelerado, mas o rádio ainda é o principal veículo de comunicação do Brasil.

A televisão é poderosa, bota na sua casa som e imagem, tem um grande poder de influência, mas só o rádio, como diz o consagrado bordão, cobre do Oiapoque ao Chuí.

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Os sites começam a ocupar boa parte do mercado, entretanto jornal, rádio e televisão ainda são os grandes formadores de opinião. Um jornal com tradição quase centenária, como a nossa Gazeta do Povo, tem muito mais peso na internet que qualquer outro tipo de serviço.

Mas vamos ficar apenas com a chamada mídia eletrônica e tratar das transmissões esportivas.

É preciso subir o nível do rádio e da televisão brasileira.

Eventos, programas, debates, reportagens, entrevistas, diálogo com ouvintes, opiniões de personalidades, tudo entra nesse imenso caldeirão onde o povo vai fazer a sua cabeça, entender as coisas como elas são, tomar partido, encontrar argumentos para as suas conversas, etc.

O problema é que o padrão intelectual dos comunicadores baixou demais nos últimos anos.

E a invasão dos jogadores de futebol aposentados em nada contribui para a melhoria do diálogo nas emissoras de rádio e televisão. Antes, pelo contrário, em vez do aproveitamento dos jornalistas formados nas inúmeras faculdades existentes, os veículos prestigiam os antigos ídolos enriquecidos pelo sucesso na carreira, com experiência prática, porém culturalmente rasos e descaradamente corporativos nas avaliações e críticas dos profissionais em atividade no futebol brasileiro.

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Dentre tantas asneiras que se ouve, chamou atenção dos especialistas a frase “gol de bola parada”.

Os cultores do idioma não aceitam o termo e consideram “gol de bola parada” um locução absurda, desprovida de lógica, embora os comunicadores esportivos a repitam o tempo todo.

É desnecessário acrescentar que a bola fica realmente parada, instantes antes da cobrança de uma falta ou de um escanteio, mas como ela entra imediatamente em movimento o gol, evidentemente, não pode ser de bola parada.

Mas tem mais. Caso do termo “segunda bola”, como se o futebol não fosse jogado com apenas uma bola. O certo é o velho e bom rebote, assim como no futebol o passe é passe e não assistência, que vem do basquete. E o que dizer da “última bola”, a qual os jogadores e comentaristas se referem ao último passe?

Seria importante a conscientização dos dirigentes das emissoras para tentar subir o nível do rádio e da televisão brasileira.

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