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A Federação Paranaense de Futebol e a dupla Atletiba entraram em confronto e o clássico acabou não se realizando, mesmo com cerca de 25 mil pagantes na Arena da Baixada.

Inaceitável desrespeito ao torcedor que é, em última análise, o público consumidor do produto futebol tão mal tratado em nosso país.

Os clubes combinaram a transmissão do jogo pela Internet, porém deixaram de credenciar os profissionais – equipe técnica e de reportagem – que realizariam a cobertura no gramado e a Federação, cujo atual presidente é inimigo político da dupla Atletiba, aproveitou-se desse tecnicismo maroto obrigando o árbitro a agir.

O árbitro Paulo Roberto Alves Junior informou que recebeu ordem expressa de só iniciar a partida se os descredenciados se retirassem.

Aí foi a vez de os clubes mostrarem-se intransigentes, preferindo suspender o evento mesmo com uma multidão dentro do estádio. Episódio profundamente lamentável sob todos os aspectos.

A CBF e federações estaduais só não estão com os seus dias contados por causa da omissão e falta de racionalidade dos dirigentes dos principais clubes. Está aí o fracasso da boa idéia que prometia ser a Primeira Liga.

Líder

Mesmo não se apresentando bem e sendo amplamente dominado pelo PSTC, o Paraná conseguiu marcar um gol, venceu em Cornélio Procópio e firmou-se na liderança do campeonato.

Fazia tempo que não se via uma equipe desperdiçar tantas chances de gol como o PSTC na tarde deste domingo (19).

Só o avante Carlos Henrique perdeu quatro oportunidades à feição para marcar e o time ainda acertou uma bola na trave do arqueiro Léo, o melhor jogador em campo.

Ovo de Colombo

O consagrado jornalista e escritor Carlos Alberto Pessoa – Nego, para os íntimos – teve uma ideia que ele considera verdadeiro ovo de Colombo para salvar o combalido futebol brasileiro.

Parece claro que o atual calendário futebolístico produz duas distorções: a elite joga demais e os pequenos times jogam de menos.

Propõe o Nego Pessoa que os campeonatos estaduais sejam unificados com a 4ª Divisão do Campeonato Brasileiro. A integração propiciaria a todos os clubes jogar no mínimo 40 vezes por ano numa temporada de 44 semanas de atividade.

A 4ª Divisão teria 27 grupos de até 20 clubes cada, disputada por pontos corridos com turno e returno. O título e a classificação final seriam disputados em diversos triangulares eliminatórios com o acesso de cinco representantes para a 3ª. Divisão. Bem que as arcaicas federações e CBF poderiam aproveitar a ideia para atender as necessidades de sobrevivência da maioria das equipes do país.

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