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O Atlético teve tudo para vencer a apenas esforçada Universidad Católica e largar bem na fase de grupos da Libertadores.

Porém, teve um mau começo pelas suas próprias limitações técnicas: não se mostrou consistente no meio de campo e encorpado ataque. Antes, pelo contrário, viveu do equilíbrio defensivo até que nos minutos finais este setor também começou a falhar permitindo o empate do brioso time chileno.

Antes dos cinco minutos o Furacão fez 1 a 0 com Lucho González, em excelente assistência de Jonathan, mas não teve capacidade técnica para ampliar o placar e tomar conta do jogo.

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A Católica pouco ameaçou, mas a desorganização ofensiva atleticana arrastou a partida até quando em jogada genial de Rossetto o meia atacante Nikão atirou de meia distancia e marcou o segundo gol.

Pronto, apesar da fraca atuação, a vitória estava assegurada. Ledo engano. O pior estava por vir: novamente a festejada zaga errou feio e permitiu o empate amargo em plena Arena da Baixada.

Paulo Autuori contribuiu para a frustração geral, pois não reconheceu o excessivo recuo da equipe e colocou mais um zagueiro, mesmo jogando em casa, quando havia claramente um buraco entre a meia-cancha e o frágil ataque.

Teste na Vila Capanema

A partida com o Bahia, pela Copa do Brasil, será o primeiro teste significativo para o Paraná nesta temporada.

Até aqui os compromissos no Estadual e na Primeira Liga serviram como preparação, pois a classificação no torneio nacional e a busca do título paranaense na fase decisiva do campeonato, depois de dez anos na fila, são os objetivos a serem alcançados pelo Tricolor.

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Como o próprio técnico Wagner Lopes reconheceu, a nova equipe precisa pegar mais consistência nos planos tático e técnico. Por isso surpreendeu a decisão de escalar uma formação reserva para o jogo com o Rio Branco.

Aliás, para quem não entendeu o comentário anterior, jamais tentei comparar o nosso Estadual com o Campeonato Espanhol. Longe disso. Apenas citei o fato de o Barcelona usar o time titular em todas as partidas do ano, enquanto que no futebol brasileiro alguns treinadores têm aproveitado a falta de tempo para uma pré-temporada decente – culpa do esdrúxulo calendário da CBF – e promovido rodízios que afastam sócios e torcedores dos estádios.

Claro, todos querem ver os melhores jogadores em ação como acontecerá, logo mais, com o Paraná frente ao Bahia. O teste na Vila Capanema promete.

Quanto aos estaduais, há anos defendo a tese de que eles deveriam ser transformados em uma verdadeira festa do interior, liberando os grandes clubes exclusivamente para as competições nacionais e internacionais.

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