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Acompanhando os jogos da Libertadores chama atenção as diferenças entre o futebol praticado no Brasil e na competição continental.

A impressão, sem ser preconceituoso, é a de que o modelo da Libertadores obriga a um tipo de atuação mais pesado, mais feio, mais pragmático.

Observo até uma diferença de comportamento entre os times dos países do lado do Pacífico – Chile, Peru, Equador e Colômbia – com os nossos aguerridos vizinhos. Ou, por outra, é bem mais complicado enfrentar times paraguaios, uruguaios e argentinos. Mais parece uma disputa de vida ou morte do que simples partida de futebol.

Esse espírito, pela proximidade geográfica, influenciou o estilo da dupla Grenal.

Mas temos alguns times que privilegiam mais a técnica do que a força nesta temporada internacional. Casos de Flamengo, Santos e Atlético-MG. O Palmeiras, mesmo com um elenco recheado e com muitas alternativas, tem se mostrado mais disciplinado taticamente e determinado fisicamente do que com variação técnica de alto nível.

O Atlético tem alternado momentos de boa técnica com espírito de renúncia apropriado ao estilo mata-mata. Curiosamente o Furacão tem mudado procedimentos dentro de uma mesma partida, como aconteceu no triunfo sobre o San Lorenzo, em Buenos Aires: jogo envolvente no primeiro tempo e jogo feio na etapa complementar.

As características diversas da copa continental provocam essa exacerbação de vigor.

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Efabulativo: O cigarro sempre foi inimigo dos atletas profissionais. Houve casos, como dos craques Gerson e Sócrates, por exemplo, que fumavam antes de entrar em campo, no intervalo dentro do vestiário e logo após a partida. A indústria do cinema, patrocinada pelas gigantescas empresas fabricantes de cigarro nos EUA, manteve na moda o vício do tabaco durante décadas. Não há um filme produzido em Hoolywood, até o início da década de 1980, sem alguns personagens fumando.

Com as restrições ao fumo a maioria absoluta dos jogadores de futebol abandonou o vício ou nem mesmo se interessou por ele desde muito jovens.

Outro dia me contaram que o médico de um grande clube do futebol paranaense recebeu um jogador com sinais de estafa, depois que deixou de fumar.

De saída ele perguntou ao jogador:

– Sua mulher fuma?

– Não

– Então, meu caro, embora eu não tenha nada a ver com a sua vida extraconjugal, dou-lhe um conselho: nunca beije uma mulher que fuma.

O jogador olhou firme para o médico tentando digerir o surpreendente conselho e ele continuou:

– Se beijar, não é o amor que volta: é o vício de fumar. É preciso sepultar o cigarro. A mulher precisa ser intragável!

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