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Cumprida a fase de classificação do Paranaense o único time que apresentou rendimento técnico satisfatório e proporcionou alegria aos torcedores foi o Paraná.

Poderão dizer que no ano passado também foi assim e que na hora da verdade o Paraná caiu diante do Atlético.

Mas também poderão dizer que a atual formação é mais consistente e, é importante frisar diante das circunstâncias nas últimas temporadas, faz algum tempo que não se houve falar em salários atrasados ou turbulências financeiras no clube.

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Wagner Lopes conseguiu reunir um elenco singelo, mas com opções e formar um time competitivo que passou nos dois maiores testes até agora: eliminou o Bahia na Copa do Brasil e quase eliminou o Atlético no Estadual. Ele fez a sua parte vencendo o clássico, porém o resultado do Rio Branco evitou o retumbante fracasso do Furacão.

Por falar em fracasso já passou da hora de o técnico Paulo Autuori mudar o discurso e admitir que o elenco formado é extremamente limitado e que a torcida tem razão em vaiar o time na Arena da Baixada.

Dizer que o time reserva tem futuro soa irônico, pois salta aos olhos que com as honrosas exceções de Luiz Otávio e Matheus Anjos, os demais não conseguiram apresentar credenciais técnicas para vestir a camisa atleticana.

Quanto aos titulares, que vêm se superando aos trancos e barrancos na Libertadores, falharam feio nas duas apresentações do Estadual.

É o problema da reunião de muitos jogadores veteranos que obviamente se lesionam com frequência e demoram mais tempo para a recuperação. Isso quebra o ritmo do trabalho e atrapalha o entrosamento. Além, é claro, da ausência de pelo menos um goleador de alto nível e em boa forma física para compor o ataque com Nikão e Pablo.

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Triste também tem sido o futebol apresentado pelo Coritiba.

Depois que os jogadores deram um golpe de estado e derrubaram o treinador Carpegiani, que havia tirado o Coxa do sufoco no ano passado, o grupo prometeu unir-se em torno do substituto Pachequinho.

Tem sido difícil com tantos altos e baixos, além da intrigante sucessão de contusões que afastam constantemente muitos jogadores das partidas.

Trabalhando no fio da navalha ou, se preferirem, vivendo dos resultados, o comandante interino tem feito o que pode para recuperar o padrão de jogo perdido há muito tempo pelo Coxa.

A diretoria, depois de receber tantas respostas negativas dos profissionais procurados para assumir o comando técnico, aposta na conquista do título, para não ter de sair correndo atrás de uma solução definitiva no começo do Campeonato Brasileiro.

Ou Pachequinho continuará na alegria e na tristeza?

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