• Carregando...

Não que a lua de mel com Carpegiani tenha terminado, mas o Coritiba sofreu turbulências que o remeteram de volta a proximidade com a zona de descenso.

Como tem compromisso pela Copa Sul-Americana o Coxa mostra-se emocionalmente dividido. Vai enfrentar o Atlético Nacional, campeão da Libertadores e líder do campeonato colombiano. O duelo é nesta quarta-feira (19), no Couto Pereira.

Entre seguir no torneio continental e manter-se na Série A do Brasileiro, comissão técnica e jogadores precisam demonstrar equilíbrio e, sobretudo, capacidade técnica de superação atuando em casa.

Todos reconhecem as limitações do atual elenco, até mesmo o mais fanático torcedor que deve reconhecer o trabalho desenvolvido por Carpegiani. Só que o treinador praticamente esgotou a capacidade de criação na montagem e remontagem do time. São lesões, cartões, irregularidades de alguns jogadores, enfim o conhecido painel que emoldura todos os clubes que participam de diversas competições ao mesmo tempo.

A última impressão não foi positiva, já que o Coritiba terminou o clássico estadual derrotado, com a defesa desarrumada, o meio de campo irreconhecível e o ataque dominado pela zaga adversária.

A maior esperança é o retorno do atacante Kléber, que se poupou no Atletiba para uma tentativa de sprinter final na temporada.

Mas só o seu retorno não basta para uma configuração minimamente competitiva diante de uma equipe que eliminou Peñarol, São Paulo e Rosário Central na Libertadores e credenciou-se para disputar o Mundial de clubes no Japão.

No domingo (23) o Coxa receberá o Fluminense em partida de elevados teores diante das circunstâncias do campeonato em andamento.

O dono da banca

Veja é a revista mais lida no Brasil desde que foi lançada há quase cinquenta anos.

Inicialmente o nome do semanário seria Panorama, mas existia uma revista com esse nome em Curitiba, editada pelo professor Adolpho Soethe e pelo jornalista José Curi, cobrindo o noticiário paranaense.

Roberto Civita optou por Veja, cujo sucesso editorial tem influenciado a vida política do país com destaque nos últimos anos ao maior escândalo de corrupção da história.

Agora, o jornalista Carlos Maranhão nos brinda com o bem estruturado livro Roberto Civita – o dono da banca que será lançado em noite de autógrafos quarta-feira (19), a partir das 19 horas, na livraria Curitiba, do Shopping Barigüi.

Tive o privilégio de trabalhar com Carlos Maranhão no começo das nossas carreiras no jornal O Estado Paraná, na antiga redação da rua Barão do Rio Branco. Atleticano, o excelente jornalista curitibano chegou a Editora Abril em 1972.

O livro já é sucesso de público e crítica.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]