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O Atlético viajou turbinado para a pequena Capiatá no interior paraguaio.

Também pudera, as últimas 72 horas foram eletrizantes para a dupla Atletiba que se preparou para o clássico, levou 25 mil pessoas à Arena da Baixada, bateu o recorde de audiência na web, entrou em campo, prestou homenagem póstuma ao advogado Domingos Moro e foi surpreendida por uma decisão do árbitro de não começar o jogo por determinação do presidente da Federação.

O senhor Hélio Cury parece gostar de ser polêmico. Passa da placidez zen para a dança de São Guido sem aviso.

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E a Federação continua provocando os dois maiores clubes do futebol paranaense: remarcou o clássico para quarta feira de cinzas. Será o kick-off da Quaresma.

Voltemos a Capiatá onde um pepino em conserva aguarda Paulo Autuori e os comandados.

Depois da desastrosa apresentação na semana passada o torcedor espera que a festejada zaga atleticana e o próprio goleiro Weverton tenham se recomposto para o jogo decisivo no Paraguai. E precisa mais: Até quando o treinador vai insistir com a escalação do vagaroso Lucho González que inibe uma saída de bola rápida no meio de campo? E o veterano Grafite, quando vai se ligar na turma?

Para tentar seguir em frente na Libertadores as maiores esperanças da torcida estão depositadas nas chuteiras dos alas Jonathan e Sidcley, dos jovens Otávio, Rossetto e João Pedro e nos atacantes Felipe Gedoz, Nikão e Pablo.

Tudo isso será verificado no gramado natural do modesto Estádio Erico Galeano Segovia – o gongórico Eurico Miranda liderou movimento para proibir a grama sintética do Atlético, logo ele que preside o Vasco do esburacado campo de São Januário.

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Mais do que nunca a palavra de ordem “vencer ou vencer” é apropriada para o Furacão remetendo ao criador da frase, Francisco Horta, vitorioso presidente do Fluminense na época de Rivellino nas Laranjeiras.

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Efabulativo: Atletiba com mais de 50 mil pessoas no Alto da Glória.

Sentados no banco do Coritiba o técnico Francisco Sarno e o diretor de futebol Munir Calluf. Nervoso e fumando sem parar, Sarno chamou o massagista Lubian e passou-lhe instruções para o zagueiro Nico.

O pombo-correio correu, chamou o ídolo coxa-branca e, dentro do seu vocabulário, passou a mensagem: “Italiano, o Turco prometeu bicho dobrado, o Homão quer que você grude no Gazela e mande o Alemão se enfiar entre o Lord e o Capitão, e não tire o olho do Careca”.

Tradução: Italiano era o Nico; Turco, o Munir; Homão, o Sarno; Gazela, o Zé Roberto; Alemão, o Krüger; Lord era o apelido de Djalma Santos; Capitão era o Bellini; e Careca, o árbitro Rubens Maranho. Simples assim.

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