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Paulo Autuori grita com o time na derrota para o Grêmio. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Paulo Autuori grita com o time na derrota para o Grêmio.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Em 12 minutos o Grêmio definiu o jogo. E o Atlético, mais uma vez, não estava preparado, acumulando a segunda derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro e o desgosto de não poder mais fazer da Baixada o seu ponto de desequilíbrio. Faz tempo que não ganha em seu estádio e, nos confrontos decisivos. Pelo contrário, tem acumulado resultados humilhantes e só nos três últimos computados levou oito gols e não marcou nenhum.

Como explicar esse time que se mostra tão frágil em seu quintal e surpreende ao garantir vaga na Libertadores da América com vitória improvável no Chile, tirando para si uma vaga que teoricamente seria do Flamengo?

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Mas o torcedor, que vibrou na classificação da quarta-feira e fez festa na chegada da delegação ao aeroporto, parece estar confuso. Que time é esse, que recupera o brilho no torneio continental e se arrasta no Campeonato Brasileiro? Levou oito gols em dois jogos, está lá na rabeira da classificação e não conta mais com seu bunker como fator diferencial no confronto com seus adversários.

É uma instabilidade inexplicável, que não cabe nas palavras vazias do técnico Paulo Autuori em suas entrevistas coletivas. Ele sempre parece comandar outro jogo e não aquele que todos veem. Ontem [domingo], na entrevista pós jogo disse que o time está na fase do “verga, mas não quebra”. E tem sido isso mesmo.

Mas, se não cuidar, um dia quebra. E aí, consertar pode ser tarde demais.

Desperdício

O Coritiba até que vinha merecendo o empate. Tirando o gol impedido que levou logo no início da partida, o goleiro Wilson só teve trabalho em uma defesa em arrancada de Ricardo Oliveira, mais nada.

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Do outro lado, o ex-coxa Vanderlei trabalhou bastante. Foram pelo menos quatro defesas no primeiro tempo e outras ainda no segundo, frutos do melhor controle de bola do Coxa e de boas penetrações dos avantes alviverdes.

Até que veio o lance do pênalti – e Alecsandro parecia estar impedido quando foi puxado pela camisa. Era a chance do prêmio, e se o gol nascesse de uma jogada irregular, o do Santos também tinha sido construído assim. Só que Alecsandro desperdiçou. Não foi defesa ou mérito de Vanderlei, que já fizera outras tantas. Foi puro descaso, sem tomar distância para cobrar e, ao bater fraco, permitir todas as chances ao goleiro adversário.

Castigo, injustiça... poderia ser qualquer uma dessas a palavra para definir o mau resultado do Coritiba em Santos. Mas, perante a indolência do estreante na cobrança do pênalti, o termo que melhor se encaixa é “desperdício”.

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