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 | Hugo Harada / Gazeta do Povo
| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

Como era de se esperar, o Atlético rachou o Dom Bosco. A pista já veio da primeira partida, em Cuiabá, quando o time reserva encontrou muitas facilidades e por pouco – e algum salto alto – não se classificou já de pronto, depois de ter construído dois gols de diferença até instantes finais daquele confronto.

Ontem, na Baixada, o placar foi construído no primeiro tempo, com folga, mas não apenas pela diferença técnica entre as equipes e sim pelo bom nível apresentado pelos rubro-negros, que chegaram aos três gols como resultados de jogadas trabalhadas. E acerto na conclusão, especialmente com André Lima, que só precisa controlar seu temperamento para não prejudicar seu trabalho e o da equipe em momentos importantes. No intervalo, por exemplo, mesmo com a folgada vantagem de 3 a 0, ele se estranhou com um adversário e recebeu cartão amarelo.

Mas depois se comportou e acompanhou o ritmo da equipe na estrondosa goleada, selando a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil. Para enfrentar um oponente bem mais complicado, a Chapecoense, campeã catarinense, que ontem eliminou o Paraná Clube, anestesiando com um gol logo de pronto, a exemplo do que ocorreu com o Tricolor na derrota de estreia da Série B, em Pelotas. Depois levou mais um e não chegou, em algum momento, a ameaçar qualquer mudança no placar.

Os paranistas estão com uma base melhor, mas ainda há muito a se ajustar para atingir o estágio mínimo necessário para voos mais altos nesta temporada.

Redenção

O time alternativo não soube segurar as pontas em Caxias do Sul e hoje o Coritiba precisa desfazer a vantagem do Juventude, que entra para a disputa como favorito a passar adiante na Copa do Brasil. Por ter feito o placar de 1 a 0, ou seja: marcou e não levou. Para desfazer esse crédito caberá ao Coritiba fazer dois gols de diferença se não quiser passar pelas fortes emoções das cobranças de tiro direto.

E passar pelo Juventude não é moleza. Que o diga o Grêmio, eliminado da decisão do Campeonato Gaúcho, contra o Internacional. Na decisão, os colorados detonaram e chegaram a mais um título.

Para passar adiante cabe ao Coxa tomar a mesma atitude que marcou a vitória recente contra o Cruzeiro, quando o gol isolado ficou até pouco na conta de equilíbrio entre as duas equipes. A questão é que dessa vez um gol não basta para a classificação direta. E entrar em campo para cumprir a obrigação de fazer dois pesa muito mais nos ombros e na responsabilidade dos jogadores. Mas é a única saída para seguir em frente.

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