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Renato Ramalho se confunde com a história do Clube Curitibano. Foi atleta do clube, campeão de natação. Campeão de praticamente tudo que disputou até chegar, com todos os méritos, a disputar a Olimpíada de Barcelona, em 1992.

Desde sempre esteve por lá, mais tarde como atleta máster, colecionando mais troféus e medalhas, vários internacionais para sua vasta galeria. E aí, aos poucos, foi se enfronhando nas atividades internas da agremiação, participando de um evento aqui, de um grupo de trabalho ali, até entrar para o Conselho Deliberativo e, a partir daí, começar a integrar as diretorias que se elegiam. Compôs o grupo de trabalho de duas gestões seguidas – Joaquim Miró e José Antônio Baggio Pereira – e agora, finalmente, chegou sua vez de comandar o clube.

O atleta campeão das piscinas já começa a trabalhar como novo presidente, a gerir os destinos do Clube Curitibano nos próximos anos. E teve a oportunidade de apresentar seus planos a alguns convidados e jornalistas.

Como é advindo do esporte, certamente investirá no esporte, tentando devolver uma posição ao clube que já foi de destaque em várias atividades, além da natação, que até hoje mantém a tradição de atletas de ponta. Brilhou no judô e no vôlei, por exemplo, pois foi dali que saíram os campeões olímpicos Giba e Lipe, chancelando uma vocação ao esporte que agora deverá ser revigorada, com a montagem de uma equipe feminina para disputar a Liga Nacional.

Segunda divisão, claro, pois o vôlei também tem acesso e descenso. Mas já contratando um técnico de respeito (Jorge Edson, outro campeão olímpico como jogador) e contando com o apoio estratégico de duas estrelas do esporte, a tenista Gisele Miró (que defendeu o clube) e a romena já brasileira Cristina Pîrv (ex-senhora Giba), que, juntas, trabalham na captação de recursos para a manutenção do esporte e a projeção ainda maior do nome do Clube Curitibano.

Curitiba tem saudades do vôlei feminino, encantada que ficou com a brilhante passagem do Rexona por aqui (a equipe de Bernardinho, que se mudou para o Rio de Janeiro). E certamente acolherá com toda simpatia essa nova empreitada sugerida por Renato Ramalho. E que, seguramente, será a primeira dentre outras que o esporte vai ganhar com ele.

Novos tempos?

Com a decisão de ontem à noite, entre Grêmio e Atlético Mineiro, o futebol brasileiro retomou sua rotina, para encerrar, domingo, a temporada de 2016 – infelizmente marcada episódio da Chape.

No culto religioso de ontem à noite, no Alto da Glória, torcedores de clubes rivais estavam juntos, em nome da paz, homenageando os mortos no acidente aéreo. O que deixou no ar a esperança de que também possam agir assim no futuro.

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