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O GP de Mônaco não poderia vir em melhor hora: a expectativa de um sexto vencedor diferente em 6 GPs existe e é real – o assunto de todos aqui no paddock em Monte Carlo é tentar adivinhar quem será o novo integrante do grupo. A maioria escolhe até uma sexta equipe, a Lotus GP, que recebeu a imprensa para uma festa de comemoração dos 500 GPs disputados (eles consideram sua história ligada ao time que foi Renault, Benetton, Toleman e etc).

Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, então, nem seriam surpresa caso vencessem no domingo. Mas, e a Williams? Será que a vitória de Pastor Maldonado foi apenas um ponto fora da curva? Vendo apenas pelos treinos livres, ainda é difícil fazer prognósticos, mas, de todas as maneiras, uma coisa fica clara: a cobrança da imprensa e da torcida aumentou em cima de Bruno Senna. Por isso, este será um GP crucial para o sobrinho de Ayrton Senna, justamente em um lugar onde seu tio fez história e ele mesmo deu uma grande mostra de seu talento ao vencer a corrida de GP2 em 2008.

Eu também estava aqui neste GP quatro anos atrás e lembro que o primeiro lugar em uma categoria tão disputada como a preliminar da F1 e em uma pista de aprendizado tão difícil tornou, na minha visão, definitiva a entrada de Bruno na categoria – fato que acabou se confirmando um ano e meio depois.

Também me chamou a atenção a velocidade dele em seu primeiro treino oficial de verdade, no GP da Itália de 2011, quando reestreou na categoria pela Lotus. Mesmo entrando praticamente no fim na temporada, conseguiu um lugar na quarta fila. Na corrida, bateu logo na largada, mas foi bem depois na Itália, onde marcou pontos.

Bruno não conseguiu vaga no time e agora busca seu espaço na Williams. Além da milhagem a menos do que Pastor Maldonado (já no segundo ano no time), Bruno não faz todos os treinos livres – a exceção foi justamente anteontem em Mônaco. A alternância com Valtteri Bottas nas sextas-feiras faz Bruno perder preciosos 90 minutos a cada GP. Isso não ajuda em nada um piloto que ficou dez anos parado (1994 a 2004) e tenta recuperar o terreno perdido.

Convenhamos, não haveria lugar melhor para superar estes desafios do que as simbólicas ruas de Mônaco.

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