Veja quanto custa um pacote de figurinhas da Copa pelo mundo. Brasil tem o mais barato

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Uma pesquisa realizada pelo economista Luciano Sobral para o Santander afirma que o Brasil tem o preço mais barato de pacotes de figurinhas da Copa do Mundo da Rússia. O estudo compara os preços dos cromos em 42 países, em dólares.

No Brasil, um pacote com cinco figurinhas custa R$ 2. Apesar do aumento de 100% em relação ao custo no Mundial do Brasil, em 2014, o preço atual convertido para dólares, US$ 0,59, é o menor entre os países contemplados pela pesquisa.

O país com o preço mais caro de pacotes em dólares é a Suíça, US$ 1,80 (R$ 6) por cinco figurinhas. Sem levar em conta as figurinhas repetidas, um suíço gastaria US$ 245 (R$ 856) para completar o álbum, mais que o triplo do que um brasileiro, US$ 80 (R$ 280).

Países do Leste Europeu também apresentam um custo elevado do produto: Hungria, Polônia, Romênia e Rússia completam o grupo dos cinco países com pacotes mais caros. O país-sede da Copa cobra US$ 1,35 (R$ 4,60), mais que o dobro do Brasil.

Outros países da América Latina acompanham o Brasil no fim da tabela. No Equador, o pacote custa US$ 0,70 (R$ 2,40), na Argentina, U$ 0,74 (R$ 2,50), e no México, no Chile e na Colômbia, US$ 0,75 (R$ 2,60).

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Sobral se inspirou no índice Big Mac, uma pesquisa feita pela The Economist que comparou o preço do sanduíche em dólares em vários países do mundo, para comparar o poder de compra de cada população.

“Como os Big Macs, as figurinhas da Copa, vendidas desde 1970 pela editora Panini, são altamente padronizadas e globalizadas e, por isso, em teoria poderiam ser úteis para medir a paridade do poder de compra (PPA)”, disse Sobral na pesquisa.

No entanto, o economista reconhece que o impacto econômico das figurinhas não se compara ao do Big Mac. “Em parte, acreditamos que isso tem relação com o custo da mão de obra, que provavelmente não é determinante no preço das figurinhas. Diferentemente dos sanduíches, elas podem ser feitas em menos unidades de produção e transportadas sem perda na qualidade”, concluiu Sobral.