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Kléber, atacante do Coritiba, retornará ao time no Atletiba de domingo (10). | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Kléber, atacante do Coritiba, retornará ao time no Atletiba de domingo (10).| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Kléber está confirmado como titular no Coritiba para o clássico contra o Atlético, domingo (10), às 11h, na Arena da Baixada, pela 23.ª rodada do Brasileirão. O atacante de 34 anos retorna depois de 12 jogos fora – 11 deles por suspensão – e com o total de 58 dias longe dos gramados. Nesta sexta-feira (8), o Gladiador concedeu a sua primeira entrevista após a liberação da punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) depois de ter cuspido no jogador Edson, do Bahia, na 7.ª rodada.

Sincero como sempre, Kléber não poupou críticas ao Tribunal, cobrou fortemente o elenco coxa-branca, analisou o rival e prometeu nova postura da equipe com ele em campo. Leia as principais frases da entrevisa:

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“Sem jogar, me cobro mais que alguns jogadores”

“A derrota para o Vitória me fez muito mal, mesmo não jogando. Depois do jogo não consegui nem dormir para falar a verdade. Foi um jogo que me fez pensar em muita coisa. Nós atletas temos que ter consciência do que nós queremos na nossa carreira. Não podemos aceitar a derrota passivamente. Às vezes eu percebo que mesmo sem jogar, eu fui para casa e me cobrei muito mais do que alguns jogadores”.

“Estamos jogando mal, feio...”

“O Marcelo está tentando implementar o jeito dele de trabalhar e nós estamos tentando assimilar. Talvez estamos com um pouco de dificuldade. Mas temos um jogo muito bom para mudar isso. Nós temos que começar uma nova trajetória e ter mais cara do trabalho do Marcelo. Não é questão de ganhar ou perder, mas ter um jogo consistente igual no começo do campeonato. Nós podemos até perder, como foi contra o Santos, no início do Brasileirão. Mas tem que jogar bem. Agora nós estamos jogando mal, feio. Isso é culpa nossa, não do treinador”.

“O STJD é a cara do Brasil”

“Eu me senti injustiçado, me pegaram para exemplo. Foi ridículo o que o STJD fez. Eu estive lá e o que vi e ouvi foi vergonhoso. Para mim é bem cara de Brasil mesmo. Ouvi um cara [auditor] dizer que para um time – não vou citar o time – dizer que ele não iria punir porque o clube estava brigando pelo título.

Quem tiver a oportunidade de ir lá e ver uma audiência dá até vergonha. O seu advogado fala o tempo todo e os caras ficam no celular sem nem prestar atenção. Não tem nem necessidade de levar um advogado então. Eu já tinha ido outras vezes e sempre foi igual. Dependendo do clube que você está a punição é uma. Você vê torcedor morrer, crianças no colo do pai correndo dentro do estádio. Nada contra o clube até porque eu joguei lá [Vasco]. Mas o clube pegar seis jogos e eu tomar 11 partidas é uma vergonha”.

“A situação do Atlético também não é tão confortável”

“Está todo mundo muito perto na tabela. E a situação do Atlético também não é tão confortável. Eles estão a quatro pontos e uma vitória nossa cai para um. Os times de baixo também tem vencido. Eu acho que a situação deles é melhor que a nossa, mas o clássico apaga tudo. Já vimos equipes que estavam pior vencer o clássico”.

“Não é porque voltou o Kléber que agora vai melhorar”

“A responsabilidade é de todos. Não é porque voltou o Kléber que agora vai melhorar. Dentro de campo são 11 e todo mundo tema mesma responsabilidade que eu. Eu já me acostumei com isso [de ter a responsabilidade de fazer o Coritiba vencer]. Mas não funciona assim. Pode ter certeza que vai ter uma entrega muito grande no Atletiba e nós vamos nos cobrar muito. Mas com a minha volta e a do [zagueiro] Werley nós vamos mudar a postura. O Werley também é um cara que cobra muito dentro de campo”.

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“Me senti muito mal pela demissão do Pachequinho”

“A maior culpa é dos jogadores. O Marcelo é um excelente técnico, a carreira dele mostra isso. O Pachequinho também é muito bom, estava crescendo na carreira. E nós temos muita culpa de não ter conseguido segurar ele aqui por mais tempo. Ele merecia muito. Eu particularmente fiquei muito chateado porque o Pachequinho saiu em um momento que eu não podia ajudar. Eu tomei uma suspensão que tinha que ter tomado porque cometi um erro. Mas foi injusta pela quantidade de jogos. E eu me sinto mal porque eu não pude ajudar uma pessoa que me ajudou muito aqui desde que eu cheguei aqui”.

Veja abaixo a íntegra da entrevista coletiva com o atacante Kléber:

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