Presidente do Coritiba garante Sandro Forner no cargo de técnico

Presidente Samir Namur (mais a direita, ao lado dos outros integrantes da diretoria) acompanha a coletiva do técnico Sandro Forner. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Presidente Samir Namur (mais a direita, ao lado dos outros integrantes da diretoria) acompanha a coletiva do técnico Sandro Forner.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O presidente do Coritiba, Samir Namur, garantiu a permanência do técnico Sandro Forner após a eliminação alviverde na Copa do Brasil diante do Goiás.

“O Sandro foi escolhido como técnico do Coritiba porque definimos isso ainda na nossa campanha. Era o perfil de técnico que nós queríamos por ter trabalho com as categorias de base, por ser um técnico jovem, ambicioso e estudioso. Não é um técnico empirista como a gente vê por ai”, declarou Namur.

Após o quinto jogo seguido sem vitória – o terceiro no Couto Pereira –, o comandante foi alvo da ira das arquibancadas. Além dos xingamentos de “burro”, a torcida pediu a sua demissão. Porém, presidente coxa-branca defendeu o trabalho do técnico e de Augusto de Oliveira, diretor de futebol.

“O recado que eu dou para o torcedor é que foi eleito um projeto que deixou muito claro que o trabalho era de longo prazo. O trabalho de técnico e diretor dá resultado a longo prazo. O torcedor quer que a gente repita a mesma coisa que foi feita no ano passado? O clube teve sete técnicos e cinco diretores e caiu para a segunda divisão”, argumentou o presidente.

Já Sandro Forner desabafou após a queda no mata-mata. “É um trabalho novo com um time totalmente remodelado. Milagre só quem está no céu para fazer. Temos que ver o contexto. Nos últimos jogos tivemos um time alternativo. O nosso normal foi apresentado contra o Goiás”, afirma.

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Contratações equivocadas

Questionado sobre os seis reforços contratados em 2018, o presidente admite erros de avaliação. O Coxa contratou Benítez, Simião, Alex Alves, Alan Costa, Pablo e Alvarenga. Mas até o momento, os atletas não apresentaram bom futebol e nenhum deles é titular.

“É preciso entender que para cada contratação existe um contexto. A diretoria não faz avaliação de que todas as contratações foram equivocadas. Mas entendemos que houve acertos e que houve erros também”, analisou Namur, sem citar nomes específicos.