• Carregando...
Vialle, Castro e Namur no debate da Transamérica. | Reprodução
Vialle, Castro e Namur no debate da Transamérica.| Foto: Reprodução

Farpas entre os candidados à presidência do Coritiba marcaram o debate que aconteceu nesta quinta-feira (7). Os concorrentes Samir Namur, da chapa Coritiba do Futuro; Pedro de Castro, da Novo Coritiba; e João Carlos Vialle, da chapa Sangue Verde, trocaram ataques dois dias antes da eleição do clube do Alto da Glória, marcada para este sábado (9). Assista ao debate.

No primeiro bloco, Namur chamou a chapa formada por Castro de “absolutista” e cometeu a gafe de errar o nome de Vialle - que respondeu. Sem deixar barato, o representante da Novo Coritiba retrucou na mesma moeda, acusando Namur de “autoritário”.

O destaque ficou no segundo bloco: Pedro de Castro e João Vialle se uniram para atacar Samir Namur. O primeiro questionou se Samir era capaz de conquistar o acesso à Série A em 2018. No último bloco, Namur partiu para o contra-ataque.

Naturalmente, os candidatos também fizeram promessas relacionadas ao futebol. Vialle apostou que, nos três anos de sua gestão, colocará o Coritiba entre os 10 do futebol nacional. Pedro de Castro, por sua vez, prometeu que no terceiro ano de sua gestão a meta do clube será a Libertadores.

Confira os principais trechos dos candidatos no debate:

Samir Namur - Coritiba do Futuro

Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

“Tenho muito claro na definição do perfil. Especialmente no caso do técnico, o resultado só vem a longo prazo. São projetos que você não interrompe em qualquer momento. Esse é um compromisso que eu faço. Uma vez definido o técnico, o projeto é de longo prazo. Não é uma derrota em final, em clássico, que deve representar troca de técnico”, na réplica à declaração do candidato da chapa do Novo Coritiba.

“A nossa postura da chapa é oposta da diretoria atual que especulou e estimulou boatos sobre estádio novo. A curto prazo, investimento a melhorias de seguranças para atender laudos da CBF e segurança do torcedor. A longo prazo, você pode começar a pensar em parcerias para reformas estruturais” , reforçou Samir, descartando a construção de um novo estádio.

“É importante frisar que ser somente empresário não habilita ninguém a ser presidente do Coritiba (...) Não tenho nenhuma ambição política, projeto de vida porque tenho minhas convicções. Isso não tem relação nenhuma com o Coritiba”, respondendo á ofensiva de Pedro de Castro se a presidência do clube seria um trampolim para a vida política.

“[Categorias de base} Esse é um tema de urgência. Chamar o Mosquito na segunda-feira para que ele fique no clube, mesma coisa com atletas que não tem contrato longo, como o Vitor Carvalho para que não aconteça o que houve com Raphael Veiga e que agora aconteceu com Dodô. Não existe essa ideia de que a base não se paga”, sobre o aproveitamento de jovens promessas das categorias de base do clube e rebatendo Castro novamente.

Pedro Guilherme de Castro - Novo Coritiba

Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

“Temos como meta subir para a série A no que vem. Não é uma promessa, é uma meta. No segundo ano, é trabalhar com a manutenção na Primeira Divisão. E no terceiro ano, a meta é Libertadores” , disse sobre as expectativas para os próximos anos.

“ O perfil do nosso treinador tem que ser de Série B ano que vem, que tenha a compreensão da nossa história e tradição, que somos um dos maiores times do Brasil, que tem mais de um milhão de torcedores. Vai ter que trabalhar com atleta de base e saber que vamos estabelecer tudo em conjunto, com muito treinamento. Além da capacidade técnica, trabalhando com os garotos, temos que respeitar um orçamento”

“De nada adianta ser finalista se não conseguirmos revelar atletas. Títulos não reverte em resultado positivo para o Coritiba. A formação dos nossos atletas não tem se pago nos últimos dois anos. Não devemos ser apenas formadores e sim reveladores de atletas. Temos que fomentar e ter um resultado positivo a curto prazo. E isso é pelas categorias, mas não pela revelação e negociação, mas utilizando no profissional”, sobre a utilização de atletas formados nas categorias de base do clube.

“Temos que fazer uma avaliação do contrato deste profissional. Se a rescisão vai ser muita significativa, realmente te confesso que tem que ser levada num momento oportuna. Sou formado em gestão de negócios. Essa pergunta não é coerente, não é importuno. No Paranaense, vamos arriscar e ousar, mas com responsabilidade. Vamos mudar a mentalidade, pensar como empresa”, questionado por Samir se, caso fosse o presidente, demitiria o treinador após uma derrota em um clássico na final do Parananse.

João Carlos Vialle - Sangue Verde

Albari Rosa/Gazeta do Povo

“Como responsável pela ascensão do Coritiba em 2007, o perfil de treinador não é de série A ou B, mas com habilidade de lidar com a juventude e que não fique refém de grupo de jogadores. Tenho tranquilidade e experiência para trazer. Vamos disputar o Paranaense priorizando a nossa base”, sobre o futuro treinador.

“A minha promessa é uma equipe forte e competitiva para que quando chegar a 21ª rodada do Brasileiro, o Coritiba esteja de volta à Primeira Divisão. Em três anos de gestão, faremos o Coritiba estar no top 10 do Brasileiro”, traçando metas.

“Na Série A, você vai lidar com Maracanã, Morumbi, Mineirão. São jogadores com outro tipo de futebol. Série B é de mais força, são campos menores, cidades menores, ônibus para viagem de 600 km... Isso não é novidade para mim”, dando um panorama sobre o próximo ano do Alviverde.

“Nós temos um orçamento da TV de 200 milhões que não podemos abrir mão. É prioridade que o Coritiba volte à Primeira Divisão. Vão dizer que o Vialle está gastando. Está um pouco prevendo o que vai entrar na receita do clube”, à respeito do investimento no futebol com o dinheiro dos direitos de transmissão do Esporte Interativo a partir de 2019.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]