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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Principal mentor do projeto de demolição do Couto Pereira e construção de um novo estádio no local, o vice-presidente do Coritiba, Alceni Guerra, argumenta que a mera reforma da praça esportiva serviria para “eternizarmos o atraso [do Coxa] em relação ao Atlético”.

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Atualmente, o Alviverde está divido em duas correntes: a primeira, liderada por Guerra, quer a construção de uma nova casa com capacidade para 40 mil pessoas, teto retrátil e financiada por investimento de terceiros, inclusive buscando capital estrangeiro.

A segunda – e, neste momento,com mais força– defende a reforma paulatina do Couto, utilizando dinheiro do próprio clube, sem teto retrátil, numa versão “econômica”. Ela é defendida pela maior parte do Conselho Deliberativo e pela Comissão de Patrimônio.

“Estimam que a reforma poderia ficar pronta dentro de dez anos, sem o teto retrátil. Quando isto estiver pronto, nós vamos eternizar nosso atraso em relação ao Atlético, que já tem um estádio com teto e um dos maiores do Brasil”, argumenta Guerra.

“Já expus este ponto de vista a todos os conselheiros. Além disso, se tirarmos do nosso orçamento o dinheiro da reforma, corremos o risco de não irmos bem em um campeonato e cairmos para a Série B daqui a alguns anos, perdendo nossa maior fonte de renda, que é a televisão”, reforça.

Por fim, Guerra reivindica uma campanha de esclarecimentos por parte do clube, com cada ala apresentando e defendendo seus projetos em relação ao futuro do Couto Pereira. “Dentro do atual Conselho, reconheço que hoje sou minoria. Mas como coxa-branca vou lutar pela ideia do estádio novo”, diz o cartola.

“São duas correntes [reforma e demolição], mas sem atrito. Tenho a convicção de que um estádio novo nos coloca no patamar dos melhores clubes do mundo. Não teremos que tirar dinheiro do futebol e será algo melhor do que o Atlético fez”, encerra.

Ippuc

A ala coxa-branca que defende a reforma do Couto Pereira batalha junto à prefeitura de Curitiba para alterar o atual texto da nova Lei de Zoneamento da cidade, que será votado em breve.

A principal reivindicação é poder construir, em anexo ao estádio, um prédio que ajudaria o Coritiba a financiar as obras no Couto. Inicialmente, a administração municipal rejeitou este pedido.

Segundo Guerra, entretanto, o clube já assegurou junto ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc) as condições necessárias na nova Lei de Zoneamento para a obra de um estádio completamente novo.

“É um projeto apresentei em 26 de outubro do ano passado, foi aprovado em maio deste ano e já está andando na prefeitura, é a nossa licença para construir um estádio para 40 mil pessoas”, conta o dirigente. “Nós não pedimos prédio. E o pessoal que quer a reforma pediu o prédio, é algo que o prefeito está analisando”, completa.

Veja o projeto de reforma

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