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Se a partida em Prudentópolis seria o último teste do técnico Marquinhos Santos para a estreia na Copa do Brasil, quarta feira (5), em Nova Lima, ele ficou com mais dúvidas do que certezas. Todos sabem que o nível técnico do Estadual é baixo e mesmo assim o time ainda não conseguiu deslanchar. O Coxa apresentou futebol meia-sola e permitiu ao Prudentópolis a conquista do primeiro pontinho no campeonato.

No primeiro tempo, o Coritiba ainda pressionou e exigiu bastante esforço do goleiro Doni, mas desabou na segunda etapa. Aí, foi a vez de o goleiro Vaná intervir para evitar o gol adversário, que acertou duas bolas na trave e fez por merecer o triunfo, diante de um Coxa apático e desarticulado do meio para frente.

Wellington Paulista continua virgem no ataque alviverde, se bem que nem ele e muito menos o artilheiro Rafhael Lucas tiveram culpa pela ausência de bolas à feição para a marcação do gol. O meio de campo e os alas simplesmente se abstiveram de participar do jogo.

Torcida apreensiva

Com a rodada fatiada, Atlético e Foz do Iguaçu jogaram na quinta-feira (26). Havia apelos em torno da partida, como a volta dos jogadores emprestados pelo Rubro-Negro por desacordo na eleição da Federação. Fato que encheu o visitante de garra e orgulho. Ao mesmo tempo, a escalação dos considerados titulares mexeu com o torcedor atleticano, que anda enjoado de ver o time fracassar.

A bola rolou e o Furacão pareceu travado, mostrando o equívoco do planejamento de amistosos fora do país e, sobretudo, sem uma coordenação efetivamente profissional no comando do futebol. Ou, por outra, o conformismo do sub-23 abatido no Atletiba e a patética atuação da chamada força máxima na derrota para o Foz evidenciaram que o futebol do clube continua com fundo comercial, mas sem compromisso esportivo na busca de títulos.

A torcida está apreensiva com o padrão da equipe que se mostrou enfraquecida e continua esperando pelo grande time prometido pela diretoria após a reinauguração da Arena.

Brio tricolor

A segunda vitória consecutiva evidenciou o quanto os profissionais do Paraná são briosos. Não fossem os permanentes dramas financeiros que corroem o clube, a campanha da equipe poderia ser bem melhor no campeonato.

Os jogadores vivem o dilema dos salários atrasados e do acompanhamento do drama diário dos demais funcionários que também sofrem as consequências da grave situação que tomou conta da economia tricolor nos últimos anos.

Lúcio Flávio, com sua reconhecida categoria técnica, liderou a tranquila vitória sobre o Nacional na sexta-feira (27) de pouco público na Vila Capanema.

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