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Londrinense Kanu divide a bola com o atleticano Hernani: Furacão está no torneio da morte | Gilberto Abelha/ Jornal de Londrina/
Londrinense Kanu divide a bola com o atleticano Hernani: Furacão está no torneio da morte| Foto: Gilberto Abelha/ Jornal de Londrina/

Depois de 35 anos, o fantasma do rebaixamento no Estadual volta a assombrar o Atlético, que não conseguiu escapar do vexame da disputa do Torneio da Morte após a derrota por 1 a 0 para o Londrina, ontem, no Estádio do Café.

O revés que decretou a ida do Rubro-Negro para o quadrangular do rebaixamento – junto com Rio Branco, Nacional e Prudentópolis – veio acompanhado de uma série de protestos dos torcedores, pedindo pela contratação de reforços e dando as costas para o time. Os gritos de “time sem vergonha” foram intercalados a protestos individuais, em especial contra atletas como Bady, Cléo e Dellatorre, e o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, que não foi a Londrina.

Entre os jogadores atleticanos, o apito final do árbitro marcou um misto de tristeza e cobranças. “Temos que tomar vergonha na cara, mudamos o planejamento [o Sub-23 deixou de disputar o campeonato na 6ª rodada], mas nós que entramos em campo temos a nossa culpa”, desabafou o volante Deivid.

O time Sub-23 do Atlético jogou cinco partidas, com duas vitórias, um empate e duas derrotas. Já o principal teve um aproveitamento bem abaixo, com quatro derrotas, um empate e apenas uma vitória. “Colocamos o clube num torneio que a gente não esperava, temos que ter tranquilidade. Somente nós [jogadores] podemos tirar o Atlético desa situação complicada”, refletiu o goleiro Weverton.

Em campo, o Atlético teve uma atuação apática, sendo facilmente envolvido pelo melhor toque de bola do Tubarão – Arthur marcou o gol aos 12/2º, aproveitando a falha de marcação da defesa rubro-negra, que insistiu em marcar em linha. O momento mais lúcido do Atlético em campo veio na bola parada ainda no primeiro tempo, quando Hernani cobrou uma falta na trave aos 12 minutos.

Apesar da péssima atuação, os atletas frisaram que a ida ao Torneio da Morte não veio no Estádio do Café – o Foz empatou com o Cascavel por 2 a 2, resultado que fazia o Atlético depender apenas de si para se classificar. “Não foi por hoje [ontem], mas pelo que não conseguimos nos jogos anteriores”, analisou o zagueiro Gustavo, referindo-se à sequência de cinco jogos sem vitórias que o time acumulou no campeonato. “Não fomos capazes de fazer um grande jogo para conquistar a vitória”, acrescentou.

CRAQUE

Arthur - Deu maior movimentação ao ataque do Tubarão e marcou o gol da vitória.

BONDE

Bady - Não conseguiu dar movimentação ao ataque atleticano, tornando-se peça nula em campo.

GUERREIRO

Weverton - Melhor em campo no Atlético, fez grandes defesas e tentou livrar o time do vexame da derrota e da disputa do Torneio da Morte.

CHAVE DO JOGO

O Londrina dominou o meio de campo e jogou no erro atleticano, que insistia em marcar em linha na defesa e não conseguia articular bem as jogadas no meio para tentar chegar ao ataque.

O GOL

1x0 - 12 min: A defesa atleticana falha e Arthur com liberdade bate por cobertura e abre o placar.

PRÓXIMOS JOGOS

LONDRINA: Maringá (fora e casa -Paranaense).

ATLÉTICO: Remo (fora - Copa do Brasil) e Prudentópolis (casa- Torneio da Morte).

SUSPENSOS:

LONDRINA: Silvio, Germano e Paulinho

  • Hernani, do Atlético,em disputa pela bola com Paulinho.
  • Rubro-negro Eduardo e Paulinho em dividida no Estádio do Café.
  • Edigar Junio em meio a dois jogadores do Londrina: time do interior está classificado para a próxima fase do Paranaense.
  • Hernani, pelo Atlético, e Davi Ceará, do Londrina, em mais uma dividida.
  • Torcida do Atlético que acompanhou jogo em Londrina ficou protestou no fim do jogo: time da capital irá disputar o “Torneio da Morte”.
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