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Lucio Flavio  deixa o Paraná por não aceitar redução no salário. | Antônio More/Gazeta do Povo
Lucio Flavio deixa o Paraná por não aceitar redução no salário.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Ídolo tricolor, Lúcio Flávio não joga mais pelo Paraná. O meia, criado nas categorias de base do clube, fez o anúncio da despedida em entrevista coletiva na Vila Capanema nesta segunda-feira (25). Ao lado do meia no anúncio, estavam o presidente paranista Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, e o diretor de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá.

ENQUETE - Lúcio Flávio fez certo em recusar nova redução de salário no Paraná?

Lúcio Flávio se negou a aceitar a proposta, feita e aceita também ao goleiro Marcos, de reduzir o salário para continuar no Tricolor. O Tricolor queria que ele reduzisse seus vencimentos em 45%, o jogador aceitou corte de 20%, mas a diretoria foi irredutível. “Quando renovei meu contrato, eu projetei situações pessoais em cima desse salário. São situações que não teria como voltar”, explicou o camisa 10.

“Sou um profissional do futebol e assim como hoje estou saindo do clube, novas situações para o clube ocorrerão”, disse o jogador, que desde 2012, quando retornou à Vila Capanema, convive com atrasos.“Em três anos [da segunda passagem pela Vila], não teve um dia em que recebi em dia. Queria deixar isso bem claro”, criticou o meia.

Sobre possíveis críticas que possa receber pela decisão, o meia disse que a palavra “mercenário” não caberá a ele. “As pessoas vão tirando suas conclusões. Existe a palavra mercenário, mas não existe da minha parte”, ressaltou. “Mesmo assim, saio sem problemas com o clube”, garante.

Tanto Casinha como Vavá lamentaram a saída do ídolo. “Que ele siga a sua carreira. Estaremos torcendo por ele”, disse Vavá. “Torcemos para que o Lúcio vá para um clube de Séria A para que não tenhamos de enfrentá-lo”, brincou o Casinha.

O presidente do Paraná afirmou que o clube precisou cortar sua folha de pagamento em mais de 50% para conseguir cumprir a promessa de pagamento em dia de salários. “É um corte crucial”, falou Casinha. “Infelizmente, temos de cortar na carne”, emendou o dirigente, que prefere não divulgar o novo teto salarial tricolor.

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