O Paraná completou um mês da revolução promovida pelo técnico Fernando Diniz, contratado em 8 de julho para substituir Nedo Xavier.
Ostensiva posse de bola; prioridade para passes curtos; inovação no esquema tático; postura enérgica e forte cobrança. Em pouco tempo, o Tricolor assimilou o “jeito Diniz” de jogar.
A mudança refletiu também no elenco. Danilo Baia, Marcos Paraná, Élbis e Washington saíram. Foram contratados Danielzinho, Thiaguinho e Felipe Alves.
Porém, a nova filosofia ainda não foi suficiente para a equipe deslanchar. Em seis jogos sob o novo comando, foram duas vitórias (ABC e Náutico), dois empates (Macaé e CRB) e duas derrotas (Vitória e América-MG).
Aproveitamento
O aproveitamento é de 39%, um pouco superior ao de Nedo Xavier (36,5%, com três vitórias, três empates e cinco derrotas). Além disso, o Tricolor subiu apenas uma posição de lá pra cá - 16.º para 15.º.
Nesta terça-feira (11), a tática inovadora será colocada a prova novamente diante do Bragantino, às 21h30, fora de casa.
Obsessão
É mais uma tentativa para avalizar as constantes trocas de funções, atletas fora das posições de origem e o surgimento da figura do goleiro-linha.
Além, é claro, da obsessão pela troca de passes. Nos onze jogos da “era Nedo”, a média foi de 254 passes certos por jogo. Com Diniz, o número salta para 427, superior à média geral da Série B, de 265.
Além disso, com o antigo treinador o Paraná mantinha média de 47,8% da posse de bola. Nos seis primeiros jogos de Diniz, o número salta para 59,3%. Os dados são do Footstats.
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