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Jogadores do Denver Broncos se ajoelham durante o hino americano antes da partida com o Buffalo Bills pela NFL. | Brett Carlsen/AFP
Jogadores do Denver Broncos se ajoelham durante o hino americano antes da partida com o Buffalo Bills pela NFL.| Foto: Brett Carlsen/AFP

A terceira rodada da liga mais importante de futebol americano do mundo (NFL) começou na última quinta-feira (21), mas o que tem tomado a cena em campo são os conflitos entre jogadores e seus clubes com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Após as declarações de Trump, na sexta-feira (22), em que ele pedia que os donos da NFL demitissem os jogadores que protestassem durante o hino nacional e que o público deixasse de comparecer aos jogos, atletas e presidentes de times da liga protagonizaram uma série de manifestações antes e durante as partidas. O principal ato tem sido se ajoelhar no momento do hino.

No jogo entre Jacksonville Jaguars e Baltimore Ravens, todos os jogadores e o dono do Jaguars, Shad Khan, se ajoelharam durante a execução do hino americano. Khan, inclusive, foi um dos apoiadores de Donald Trump durante a disputa eleitoral e chegou a doar US$ 1 milhão para a campanha.

A rodada ainda promete outras manifestações. Os atletas do Pittsburgh Steelers anunciaram que permanecerão no vestiário e não irão a campo para cumprirem o protocolo.

Atletas do Miami Dolphins também participam do protesto antes da partida com o New York Jets. Steven Ryan/AFP

Amigo pessoal de Trump, o dono do New England Patriots, Robert Kraft, também se pronunciou contra as palavras do presidente. “Não existe um jeito maior de unificar este país do que pelo meio do esporte e, infelizmente, nada mais divisor do que a política”, disse.

Basquete

Desde o pronunciamento de Donald Trump, muitos dos principais astros das ligas americanas têm se manifestado, por meio das redes sociais, contra o presidente. São os casos dos jogadores de basquete LeBron James, Stephen Curry, Kobe Bryant e até mesmo times, como o Golden State Warriors, atuais campeões da NBA.

Na última semana, Trump desconvidou o armador Stephen Curry de visitar a Casa Branca com sua equipe, o Warrior, atuais campeões da NBA. O jogador afirmou que não queria ir à casa oficial do presidente americano no protocolo em que o presidente do país recebe a equipe campeã da disputa. “Nós basicamente não apoiamos o que nosso presidente disse e as coisas que ele não nisse no momento certo”, declarou o armador. “Com sorte, não irmos inspirará alguma mudança pelo que toleramos neste pais e pelo que apoiamos”, concluiu.

Trump se manifestou a respeito de Curry em sua conta no Twitter: “Ir à Casa Branca é considerado uma grande honra para uma equipe campeã. Stephen Curry esta hesitando. Portanto, o convite foi retirado”, postou o presidente.

LeBron James, jogador do Clevaland Cavaliers e maior estrela da NBA, partiu em defesa de Curry também via Twitter. “Ir à Casa Branca era uma grande honra antes de você aparecer por lá”, tuítou o jogador, referindo-se a Trump.

Beisebol

No beisebol também houve manifestação contra Trump. Na partida ente Oakland Athletics e Texas Rangers, no sábado (23) o catcher Bruce Maxwell se tornou o primeiro jogador da liga de basebol americana (MLB) a se ajoelhar durante o hino nacional. O ato foi em apoio aos atletas da NFL.

Horas antes da partida, Maxwell também usou o Twitter para criticar alguns posicionamentos de Trump. “Eu finalmente cheguei ao ponto e que pensei que a desigualdade está sendo discutida e está sendo praticada pelo nosso presidente”, declarou o jogador.

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