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Ufa, finalmente um fim se semana positivo para o futebol paranaense!

O primeiro, pelas minhas contas. Até então sempre havia algum enrosco de nossos representantes nas duas principais divisões nacionais e resultado positivo era coisa rara. Ouso arriscar ter sido este o pior ano de largada para nossos clubes no cenário do país nos tempos mais recentes – desde que o campeonato se solidificou nos pontos corridos.

No sábado, o Atlético garantiu uma vitória em casa (se é que pode chamar Paranaguá de casa, com tão poucos torcedores presentes), suada, contra o líder da Segundona. O Criciúma ficou com um jogador a menos desde o primeiro terço da partida, mas endureceu as coisas. Só que dessa vez o Atlético teve mais iniciativa, mostrou-se melhor compatibilizado e com um entrosamento que os jogadores naturalmente vão ganhando com o passar do tempo. Pelo menos agora já se chamam pelos nomes, o que é um ponto positivo para um time que andou contratando na quarta, apresentando na quinta, registrando na sexta e estreando no sábado.

Os dias agora estão mais claros, já vislumbrando quatro pontos de diferença para a turma que aspira ao acesso no ano que vem.

À noite, ainda no sábado, o Paraná Clube deu a impressão de estar novamente no descaminho. Levou um gol do ASA, mas desta vez o técnico Ricardinho manteve Lúcio Flávio no time e dele saiu o gol de empate. Era para ter vencido, mas, tudo bem, pelo menos em Alagoas não aconteceu mais uma sofrida derrota de quem ainda não conseguiu se enquadrar nas partidas fora da Vila Capanema. Mas já há pelo menos o lenitivo, ponto fora merece ser bem recebido.

O resultado mais retumbante, é claro, foi o do Coritiba. Para quem acumulava derrotas em casa e não vencia havia quatro partidas, o 4 a 0 no Cruzeiro ficou muito além da conta. Com todos os méritos, pois se os mineiros justificaram ausências de titulares importantes para tal resultado, também o Coxa não teve força total. E ainda assim conseguiu se moldar para superar o oponente sem oferecer qualquer margem de contestação.

Um alívio para o técnico Marcelo Oliveira, que faz o possível para manter a equipe em alta, com todas as dificuldades que lhe são oferecidas. E tira coelhos da cartola, embora o torcedor nem sempre veja assim. Aliás, a paciência da arquibancada ontem estava no limite. A ponto de Anderson Aquino ter sido vaiado antes mesmo de entrar em campo. E discretamente aplaudido quando fez o gol. Aí me veio a automática pergunta: existe gol mais importante que outro?

Semana que vem, contra o Figueirense (jogo que será transmitido pela RPC TV), é hora de fazer o serviço fora de casa, para virar o turno em alta.

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