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Campo minado: Mineirão é um terror para os visitantes. | PW/mel/yhh/© STRINGER Brazil / Reuters
Campo minado: Mineirão é um terror para os visitantes.| Foto: PW/mel/yhh/© STRINGER Brazil / Reuters

Duas rodadas foram suficientes para exaltar o valor do próprio território. Nos 20 jogos disputados do Brasileirão 2015, só um time venceu como visitante. E nem foi tão visitante assim – o Corinthians superou o Cruzeiro em campo neutro, na Arena Pantanal. Números que reforçam o poder dos mandantes. Trunfo que a dupla Atletiba tem desperdiçado.

retrospecto

Matemática do forasteiro:

2014

197 vitórias de mandantes /
91 visitantes / 92 empates

2013

184 vitórias de mandantes /
88 visitantes / 108 empates

2012

183 vitórias de mandantes /
92 visitantes / 105 empates

2011

184 vitórias de mandantes /
91 visitantes /105 empates

2010

179 vitórias de mandantes /
83 visitantes / 118 empates

No ano passado, Coritiba e Atlético registraram, respectivamente, apenas a 10.ª e 11.ª campanhas em seus estádios. O resultado foram campeonatos sem brilho para ambos. Os rivais da dupla venceram dez vezes, empataram cinco e sofreram quatro derrotas, com 61,4% de aproveitamento.

Situação bem diferente de quando fizeram o dever de casa. Em 2013, ano em que assegurou a vaga na Libertadores, o Furacão foi o terceiro melhor mandante no Nacional, com 77,2% dos pontos disputados. Em 2011, o Coxa liderou as estatísticas com o melhor rendimento caseiro do campeonato e ficou apenas a uma vitória do cobiçado torneio das Américas. Aproveitamento de 75,4% , com 13 vitórias, quatro empates e apenas dois tropeços diante da torcida alviverde.

Com a força do mando sacramentada, é com o desempenho forasteiro que os clubes escalam a tabela. Desde 2003, na era dos pontos corridos, todos os campeões se tornaram visitantes indesejados.

Dos 11 times que levantaram a taça, o “pior” de todos os aproveitamentos longe dos próprios domínios foi o do Flamengo, em 2009. Ainda assim, o time da Gávea somou 45% dos pontos disputados fora de casa. O campeão mais arrasador foi o Fluminense, com 68,4% dos pontos somados na campanha de 2012.

Dados que também servem de alerta para os representantes paranaenses no Nacional. O Coritiba, por exemplo, se quiser começar a mudar o seu histórico já tem um desafio bem incômodo nessa rodada. No domingo (24), vai encarar o Sport, no Recife, onde jamais venceu. Em 13 jogos, foram nove derrotas e quatro empates.

“Nem olhamos esses números. Tomara que mudem a favor da gente. O Sport é uma equipe que exige todo o cuidado. Não ganhamos ano passado nem aqui, nem lá [duas derrotas por 1 a 0]. Perdemos pontos importantes. Temos de ser espertos e fazer um jogo inteligente porque é difícil jogar lá na Ilha [do Retiro]”, falou o lateral-direito Norberto.

“Dificuldade de jogar fora é de todas as equipes, não só do Coritiba . Um time campeão ganha sete ou oito fora de casa. Pela lógica, jogar fora fica mais difícil. O Coritiba é muito forte jogando em casa, o que sobressai quando vai mal fora. Se a gente conseguir aliar essa força e ir bem como visitante vamos brigar na parte de cima da tabela ”, acrescentou o goleiro Bruno.

Já o Atlético recebe o Galo e se prepara para se impor como fez contra os reservas do Inter na Arena, na estreia deste Nacional. Vitória de 3 a 0 que ajudou a recuperar a confiança comprometida no início da temporada. Tanto do time como da torcida. “Em casa vamos tentar ganhar os jogos e, fora, beliscar uma vitória aqui e outra ali para ter uma boa pontuação e poder brigar por título”, afirmou o lateral-direito Eduardo.

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