A Red Bull falou sério quando ameaçou tirar suas duas equipes da Fórmula 1 se não conseguir um motor competitivo para 2016, disse o consultor de automobilismo da empresa, Helmut Marko, nesta quarta-feira (23).
O austríaco, que é próximo do bilionário proprietário da fabricante de bebidas energéticas Dietrich Mateschitz, declarou ao site oficial da F1 que essa perspectiva não pode ser descartada.
“Há uma opção de parar com a F1. Essa é uma possibilidade. Se não tivermos um motor que nos permita competir na linha de frente, preferimos parar”, disse o ex-piloto. “Se não tivermos um motor competitivo, não há futuro para a Red Bull na F1. Essa é a opinião do senhor Mateschitz”, acrescentou.
A Red Bull tem o australiano Daniel Ricciardo e o russo Daniil Kvyat como pilotos, e a Toro Rosso, escuderia do mesmo grupo, conta com os promissores Max Verstappen, holandês ainda adolescente, e o espanhol Carlos Sainz.
Mateschitz já anunciou que a parceria problemática com a Renault, que forneceu os motores da Red Bull durante quatro anos sucessivos a partir de 2010, não irá continuar no ano que vem.
A Red Bull não conseguiu convencer a atual campeã Mercedes a lhe oferecer seus motores, enquanto a Honda, que voltou este ano com a McLaren, tem o motor menos competitivo da modalidade.
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