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Na sua melhor apresentação como visitante nesta temporada, o Atlético conseguiu na etapa inicial neutralizar o favorito Palmeiras, em plena Allianz Parque, e dominou totalmente o adversário na etapa complementar.

Foi um show tático do performático Milton Mendes executado à perfeição pelos jogadores. O treinador conseguiu definir o onze dentro de um elenco limitado, ofereceu-lhe padrão de jogo, personalidade e conjunto que há muitos meses o time não possuía. O Furacão no Parque tomou conta do meio de campo com atuações soberbas de todos e criou inúmeras oportunidades para a marcação de gols, destacando-se Cryzan e Marcos Guilherme no primeiro tempo e Otávio, Nikão e Walter na etapa final. Weverton teve pouco trabalho diante do inofensivo ataque palmeirense.

No lance do gol da merecida vitória atleticana a bola cruzada sobre a área bateu no zagueiro Lucas e sobrou para Walter completar com toque de classe encobrindo o goleiro Fernando Prass.

Via dolorosa

O iluminado garoto Evandro salvou novamente o Coritiba nos estertores da partida em que perdia para o Goiás no Alto da Glória lotado. Antes, o encerramento das comemorações pelos trinta anos do título nacional; depois, novo martírio da torcida na via dolorosa traçada pelo atual time no campeonato.

Rafhael Lucas esteve próximo do gol em duas ocasiões, mas foi pilhado em posição de impedimento. Na primeira chegou a concluir com sucesso; na segunda a bola caprichosamente bateu na trave. No gol goiano a trama foi arquitetada em frente a linha defensiva do Coritiba com a finalização implacável de Lineker. Além de voltar a jogar mal o Coxa mostrou-se nervoso e escapou por pouco de nova derrota em seus domínios.

Ney Franco mexeu duas vezes no lado esquerdo a partir da saída de Henrique e o baixo rendimento de Esquerdinha provocando a estreia do veterano Juan. Entre vaias e aplausos o time conseguiu achar o empate no final, mas deixou a torcida preocupada com a perda de quatro pontos nos dois últimos jogos em casa e a permanência na zona do rebaixamento.

Ansiedade

Além das carências técnicas da maioria, a ansiedade dos jogadores também contribuiu para o amargo empate sem gols com o esforçado CRB. Estádio lotado pela promoção no preço do ingresso e a pressão natural da arquibancada pela vitória acabaram confundindo a cabeça de diversos jogadores que simplesmente não conseguiram repetir as últimas atuações. Houve oportunidades de gol, mas todas esbarraram na excelente atuação do goleiro alagoano Juliano. A posição do Paraná continua a mesma: mais perto do perigo do que da glória.

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