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Marin (à esquerda) e Del Nero (direita) inauguram a sede José Maria Marin, em junho de 2014. | Ricardo Stuckert/CBF
Marin (à esquerda) e Del Nero (direita) inauguram a sede José Maria Marin, em junho de 2014.| Foto: Ricardo Stuckert/CBF

O ex-jogador Alex cobrou nesta quarta-feira (27) que o prédio da sede da CBF, inaugurado em junho do ano passado, seja rebatizado para que não tenha mais o nome do ex-presidente da entidade José Maria Marin, que foi preso na Suíça.

"O prédio da linda sede da CBF no Rio de Janeiro se chamar José Maria Marin é uma piada de péssimo gosto. Façam homenagem a quem fez algo pelo nosso futebol, por favor", escreveu o ex-Coritiba, Palmeiras e Cruzeiro, em sua conta no Instagram.

Alex lembrou de uma frase do secretário-geral da entidade, Walter Feldman, em audiência pública em Brasília para cobrar alteração rápida na decisão de eternizar o nome do presidente da CBF entre 2012 e o início deste ano. Marin foi preso quando estava em um hotel em Zurique, na Suíça, a partir de uma investigação feita pela promotoria da Nova York, por suposto pagamento de subornos – de até US$ 100 milhões – a dirigentes da Fifa.

Confira mais repercussões sobre o caso no mundo futebol

“Estes tipos nunca passaram perto de uma bola, não tiveram respeito que a bola deve ter para ser dirigida dignamente, como um exemplo para os meninos. É algo que venho falando há muito tempo. Me trataram como louco, mas hoje veio a verdade.”

Diego Maradona, ex-jogador de futebol.

"O prédio da linda sede da CBF no Rio de Janeiro se chamar José Maria Marin é uma piada de péssimo gosto. Façam homenagem a quem fez algo pelo nosso futebol, por favor."

Alex, ex-jogador do Coritiba.

“Eu acredito que toda investigação sobre essa questão é muito importante, acho que ela vai permitir uma maior profissionalização do futebol. Não vejo como isso pode prejudicar o futebol brasileiro. Acho que só vai beneficiar o Brasil.”

Dilma Rousseff, presidente do Brasil.

"Chega de corrupção e manchas no nosso esporte. Precisamos de seriedade, ética e profissionalismo."

Bebeto, campeão mundial de futebol em 1994 e deputado estadual no Rio de Janeiro.

"Muitos dos corruptos, ladrões que fazem mal ao futebol foram presos, inclusive um dos maiores do país no que se refere ao esporte, que se chama José Maria Marin. Infelizmente não foi a nossa polícia que prendeu, mas alguém tinha que prender um dia, ladrão tem que ir para a cadeia."

Romário, campeão mundial de futebol em 1994 e deputado estadual no Rio de Janeiro.

“Enquanto Blatter continuar na presidência da Fifa, goste ele ou não, seja justo ou não, a Fifa sofrerá com uma crise de credibilidade, de imagem e de autoridade.”

Michel Platini, presidente da Uefa.

"Não há evidência nenhuma com relação ao evento nosso na Copa do Mundo, nós estamos super tranquilos. O governo apoia que haja sim investigação, porque nós queremos, sobretudo, que haja clareza e se chegue a soluções a partir dessa investigação."

George Hilton, ministro do Esporte.

“Estava por vir. Estas pessoas precisam se afastar do futebol. Faltou liderança no interior da Fifa para tirar essas pessoas que só fazem o mal.”

Harold Mayne-Nicholls, ex-funcionário da Fifa e ex-presidente da Federação Chilena de Futebol.

"Os que erraram tem que ser punidos, para que se possa começar novamente do zero. É preciso se fazer justiça, mas é preciso que sejamos pacientes, pois as pessoas condenam rápido demais, antes que se possa provar inocência."

Arsène Wenger, técnico do Arsenal.

"Após as notícias de hoje, podemos apenas encorajar a Fifa a continuar a estabelecer e a seguir padrões de conformidade transparentes em tudo o que fazem."

Adidas, parceira da Fifa desde os anos 70, em nota oficial.

"Posso dizer com total certeza que todas as questões sobre as autoridades (da Fifa) não são relacionadas à candidatura da campanha da Federação Russa para a Copa do Mundo de 2018.",

Igor Ananskikh, chefe do Comitê Organizador da Copa de 2018, na Rússia.

“Hoje é um dia triste para o futebol. Claramente esta é uma história em desenvolvimento, cujos detalhes ainda estão sendo revelados.”

Ali Bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia e candidato à presidência da Fifa.

"Os eventos de hoje são muito graves para a entidade e para a direção atual. No entanto, considerando as circunstâncias atuais, deveríamos avaliar se é apropriado seguir adiante com estas eleições."

Greg Dyke, presidente da Federação Inglesa de Futebol.

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