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Arena da Baixada foi o principal ponto de discórdia entre São Paulo e Atlético na Libertadores de 2005. | Antônio More/Gazeta do Povo
Arena da Baixada foi o principal ponto de discórdia entre São Paulo e Atlético na Libertadores de 2005.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Antes inimigos, Atlético e São Paulo duelam às 22 horas, na Baixada, nesta quarta-feira (1.º), em clima de trégua. E em data simbólica para a história recente entre os adversários.

Há uma década, nas primeiras horas do dia 1.º de julho de 2005, o Furacão empatava por 2 a 2 com o mexicano Chivas, em Guadalajara, pela volta das semifinais da Libertadores. Como havia vencido o duelo de ida por 3 a 0, o Furacão carimbava vaga na final da disputa sul-americana contra o São Paulo.

Os bastidores do embate deflagraram os primeiros atos de uma série de hostilidades. Mesmo com as arquibancadas tubulares instaladas para alcançar os 40 mil lugares exigidos para a final da Libertadores, o Tricolor não aceitou jogar na Baixada. A Conmebol acatou a argumentação paulista e o Atlético teve de mandar o duelo de ida no Beira-Rio, em Porto Alegre. Empate por 1 a 1. No Morumbi, no jogo de volta, derrota por 4 a 0 e título do São Paulo.

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O incidente deixou traumas no CT do Caju. Até a arquitetura da Arena reformada para a Copa do Mundo de 2014 sofreu os reflexos. Para alcançar os 40 mil lugares, o clube abriu mão de uma Arena arquitetonicamente simétrica – as duas retas não são iguais, com a inclinação do lado da Avenida Getúlio Vargas maior. As equipes ainda travaram disputas polêmicas por jogadores que deixaram o Atlético rumo ao Morumbi, como os atacantes Dagoberto e Aloísio.

Há duas semanas, o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, em entrevista à FOX Sports, disparou contra o ex-presidente são-paulino Juvenal Juvêncio e celebrou a recente prisão do uruguaio Eugenio Figueredo, diretor da Conmebol envolvido no escândalo da Fifa que bateu o pé para que a decisão da Libertadores não fosse na Baixada. Mas revelou que o clima atual é outro. “Não tinha clima ruim com o São Paulo. Tinha com o Juvenal Juvêncio. Nos roubou o Dagoberto na mão grande. Nos tirou o jogo da Baixada. Um tempo depois disse para ele que a fotografia do São Paulo campeão da Libertadores de 2005 era fruto de corrupção”, afirmou.

Petraglia ainda elogiou o atual presidente são-paulino, Carlos Miguel Aidar, a ponto de dizer que hoje faria negócio com São Paulo.

Para o jogo, o técnico Milton Mendes conta com a volta de suspensão do goleiro Weverton e do zagueiro Kadu. Já o São Paulo não terá os zagueiros Tolói e Dória, o volante Hudson e o atacante Luis Fabiano. Entram os zagueiros Lucão e Edson Silva, o volante Thiago Mendes e o meia Boschilia.

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