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O árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza é o pivô da chiadeira rubro-negra. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
O árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza é o pivô da chiadeira rubro-negra.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

O dia seguinte ao empate entre Atlético e Atlético-MG (1 a 1) ainda foi de muita indignação na Arena da Baixada. Resultado da arbitragem comandada pelo juiz Flávio Rodrigues de Souza, de São Paulo, e que gerará uma reclamação oficial do Furacão na Comissão de Arbitragem da CBF.

No clube, a ordem é protestar para marcar posição. Os rubro-negros não engoliram o pênalti marcado a favor do Galo após a bola bater na mão do zagueiro Cleberson , o que originou o gol de empate dos mineiros. Antes, em um lance parecido a favor do Atlético, nada foi marcado. Além disso, a expulsão de Paulo Autuori – que tirou do sério o sempre centrado técnico – revoltou os dirigentes atleticanos.

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“Quando uma pessoa [o quarto árbitro, Ronan Marques de Souza] falta com a verdade. Isso causou a irritação do Autuori, algo raro de se ver. O clube dá todo o apoio ao nosso treinador”, garante o presidente do Furacão, Luiz Sallim Emed. O técnico alega que o quarto árbitro mentiu ao dizer que Autuori ofendeu a arbitragem, o que motivou a exclusão do jogo.

“Vamos fazer um protesto junto à CBF. Isso [apito contra] não é coisa da nossa cabeça. Especialistas da crônica nacional, comentaristas de arbitragem, também viram os equívocos e é isso que vamos demonstrar”, diz Sallim.

Segundo o dirigente rubro-negro, o erro na marcação do pênalti a favor do Galo foi crucial, pois desencadeou uma série de problemas, como a irritação maior nas arquibancadas. Uma torcedora chegou a atirar objetos no campo.

“Foi uma série de equívocos do árbitro. Isso não dá para aceitar. Lances semelhantes em que ele marcou a favor do adversário e contra nós”, reclama o presidente.

No primeiro jogo do Brasileiro, contra o Palmeiras, o Atlético já tinha reclamado da arbitragem, que teria desistido de amarelar o atacante Lucas Barrios ao perceber que o palmeirense já tinha cartão e, assim, teria de ser expulso. O presidente atleticano, no entanto, não acredita em teorias de conspiração.

“Não posso acreditar na intenção deliberada de errar. A nossa ideia é mostrar na CBF esses equívocos para que eles não se repitam”, afirma.

No rival Coritiba , que também teve o técnico Gilson Kleina expulso na última rodada, a tática será outra. Apesar das reclamações do treinador contra o apito, o clube alviverde informou oficialmente que, por enquanto, “não vê razão para uma representação formal”.

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