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O colombiano Guerrón marcou quatro gols na goleada de 5 a 0 do Atlético sobre o Criciúma, em 2012. | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
O colombiano Guerrón marcou quatro gols na goleada de 5 a 0 do Atlético sobre o Criciúma, em 2012.| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Prestes a completar 100 partidas disputadas na Copa do Brasil, o Atlético precisa conquistar sua 41ª vitória na competição, e com pelo menos dois gols de vantagem, nesta quarta-feira (6), para superar o Tupi e chegar à terceira fase da competição, já que perdeu o confronto de ida por 1 a 0, em Juiz de Fora. Caso vença por um gol de diferença, sem ser vazado em casa, a disputa será decidida nos pênaltis.

Em 19 participações no mata-mata nacional, são 40 triunfos rubro-negros, 33 empates e 26 derrotas, com 162 gols marcados e 115 sofridos. A primeira presença rubro-negra no torneio foi em 1989, quando acabou caindo ainda na primeira fase diante do Náutico, e a melhor, em 2013, quando acabou derrotado pelo Flamengo na final. Destaque também, mas negativo, para os anos de 2006 e 2008, quando o Furacão foi surpreendido e caiu frente ao Volta Redonda e ao Corinthians Alagoano.

Desta contagem quase centenária, alguns jogos chamam mais a atenção. Na segunda fase do torneio de 2007, o Furacão encarou o Vitória-BA e saiu em desvantagem no confronto após tomar uma goleada de 4 a 1 em Salvador. Na volta, o time rubro-negro contou com grande atuação do atacante Dênis Marques, que marcou duas vezes, venceu por 3 a 0 na Arena da Baixada e reverteu a vantagem do Leão, garantindo a vaga para a terceira fase.

Dois jogos que ficaram para a história atleticana na competição foram as goleadas sobre Bahia, por 5 a 0, em 2011, e sobre o Criciúma, por 5 a 1, em 2012. No primeiro duelo, o Furacão havia empatado a ida em Salvador por 1 a 1 e uma vitória na Arena garantia a vaga. Mas a jornada inspirada do meia Paulo Baier, que marcou dois gols na partida, acabou levando o Furacão à goleada sobre os baianos. No ano seguinte, a vantagem atleticana era ainda maior, já que venceu o Tigre no Heriberto Hülse por 2 a 1 e até uma derrota simples classificava o Furacão. Na Vila Capanema, o Atlético massacrou o time catarinense com show do atacante equatoriano Guerrón, que marcou quatro vezes na partida.

Na campanha que lhe rendeu o vice-campeonato, em 2013, o Furacão passou aperto diante do Palmeiras, em São Paulo. Histórico algoz rubro-negro, o time paulista havia eliminado o paranaense em três confrontos – 1992, 2010 e 2012 – e a derrota por 1 a 0 em São Paulo parecia traçar o mesmo destino. Porém, contando com a boa fase do atacante Éderson, que marcou dois gols na partida de volta, o Atlético fez 3 a 0 na Vila Capanema e avançou às quartas de final do torneio.

Talvez o episódio mais decepcionante da trajetória rubro-negra na Copa do Brasil seja a eliminação diante do Corinthians, em 1997. Nas oitavas de final, o Furacão foi ao Pacaembu e venceu a partida de ida por 2 a 1, trazendo a vantagem para o jogo no Pinheirão. Na volta, os corintianos deram o troco em grande estilo, goleando o Furacão por 6 a 2, com grande atuação do ataque paulista, que tinha Donizete ‘Pantera’ e Mirandinha, responsáveis por cinco dos seis gols paulistas no jogo.

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