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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Às vésperas do clássico Atletiba desta quarta-feira (29), o técnico do Atlético, Paulo Autuori, preferiu minimizar o peso dos confrontos recentes entre as duas equipes e adotou o discurso de respeito ao oponente, além de valorizar o trabalho que está sendo feito no Furacão. Segundo o treinador, a equipe está seguindo o caminho planejado desde o começo de seu trabalho, mas ainda não atingiu o nível pretendido pela comissão técnica rubro-negra.

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Confira os principais assuntos abordados por Autuori na entrevista coletiva desta terça (28).

Histórico recente em Atletibas

Para o técnico atleticano, os últimos confrontos entre as duas equipes não têm influência na partida desta quarta. Um possível clima de revanche do adversário, que foi derrotado na final do Paranaense, foi descartado, assim como qualquer benefício pela situação oposta dos rivais na tabela - O Atlético está na sétima posição, a dois pontos do G4, enquanto o Coritiba é o vice-lanterna. “A situação é completamente outra, o momento é outro, o que passou virou história. É um jogo complicado, como são todos, especialmente os clássicos, porque a rivalidade é muito grande. Em clássico, não existe favorito, momento, isso acaba e as coisas acontecem de maneira diferente”.

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Oportunidades desperdiçadas

De acordo com o comandante rubro-negro, o Atlético poderia estar entre os líderes do Brasilerão não fossem os vacilos cometidos nas rodadas iniciais da competição. O treinador destacou a presença defensiva da equipe como o ponto para tal crença. “Nós poderíamos hoje, com alguns jogos que deixamos de pontuar, estar lá em cima na tabela. Mas isso não representa nada. Temos que chegar com consistência. Eu até brinquei ontem que nós não perdemos ainda um jogo que o goleiro Weverton tenha trabalhado tanto quanto o [Marcelo] Grohe trabalhou no último domingo”.

Ansiedade pelo G4

Os últimos resultados atleticanos fazem o torcedor sonhar com um possível salto da equipe rumo às primeiras colocações da tabela. O treinador, porém, acredita que essa expectativa não pode tomar conta do grupo. “Não admito esse tipo de ansiedade. A equipe fez um grande jogo porque está chegando ao nível que queremos, está fazendo por onde. A grande vitória, além de somar pontos, foi a maneira como a equipe jogou [contra o Grêmio]. Temos que jogar, ser competitivos, fazer por onde, e o resto é consequência. Não admito ansiedade para entrar no G4”.

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Futebol moderno

Autuori tenta implementar no grupo atleticano a filosofia de competição que enxerga no futebol jogado hoje em dia. Segundo o treinador, a performance frente ao Grêmio elevou o nível de cobranças sobre o Atlético. “Quero os jogadores focados no que tem que fazer no futebol de alta competição, quero eles tentando melhorar individual e coletivamente. O campeonato é muito equilibrado, não tem facilidade. Você sai do jogo com o Grêmio, uma das melhores equipes em termos de lógica de jogo, fazendo uma boa partida como fizemos, o nível de exigência vai aumentar. Vão querer que jogue sempre assim. Temos que trabalhar para isso, jogar e tentar ganhar os jogos”, concluiu.

Impacto do clássico

Segundo Autuori, nenhum resultado deve mudar a identidade de sua equipe. Mesmo diante da rivalidade existente, o treinador prega convicção para seus comandados e revela que enxerga na equipe a maneira que idealizou seu trabalho. “Ninguém muda a vida por um resultado. Futebol é assim, faz parte, mas não admito. Nos momentos difíceis nós não mudamos, o grande trunfo dessa equipe tem sido a convicção. Temos que ser quem somos, ninguém e nada pode alterar quem somos”.

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