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O técnico Cristóvão Borges é considerado por amigos como o comandante ideal para o atual momento do Atlético. | Celso Pupo/Folhapress
O técnico Cristóvão Borges é considerado por amigos como o comandante ideal para o atual momento do Atlético.| Foto: Celso Pupo/Folhapress

“O técnico ideal para o momento do Atlético”. A frase dita pelo ex-zagueiro Heraldo é um resumo do que outros três ex-companheiros de trabalho de Cristóvão Borges disseram sobre o novo comandante rubro-negro. Contratado para o lugar do demitido Milton Mendes, ele terá até o próximo dia 14 para trabalhar o time visando o confronto diante do Cruzeiro, na Arena da Baixada.

O Furacão não pontua há cinco rodadas e há sete não sabe o que é uma vitória. A queda livre tirou o time de perto do G4. Agora está na área intermediária da classificação, hoje mais perto da zona de rebaixamento do que da parte de cima da tabela. O jeito calmo de Cristóvão pode ajudar no momento conturbado.

Volta comemorada

Cristóvão Borges mostrou satisfação pelo retorno ao Atlético, agora como treinador. “Tenho uma história no clube. Minhas passagens foram com títulos. Isso fica marcado e me aproxima do clube. Então, estou muito à vontade e me sinto voltando para casa”, disse ao site oficial do Rubro-Negro.

“É um cara respeitado por todos e um aglutinador por natureza. Vai fazer muito bem para um ambiente como o do Atlético”, conta Heraldo, que junto com Cristóvão, Cândido e Zezé Gomes veio para o Furacão em 1983 como “moeda de troca” pela venda do casal 20, Washington e Assis, ao Fluminense.

“Ele sempre mostrou uma liderança. É inteligente, compenetrado. Gostava de estudar muito, de buscar conhecimento desde aquela época”, lembra Roberto Costa, ex-goleiro do Furacão, que dividiu treinos e jogos com Cristóvão no primeiro semestre de 83, ano em que conquistaram o título Paranaense – o treinador conquistaria outro em 1985.

O novo comandante atleticano era também considerado um “boa praça”. “Uma vez o Fagner [cantor] veio cantar ali no terreno da Baixada e fomos nos camarotes. No dia seguinte, batemos uma bola com ele. O Cristóvão é muito carismático até hoje”, exalta Heraldo.

O Atlético não é o único clube em que Cristóvão trabalhou no estado. Em 2001, ele foi auxiliar de Ricardo Gomes no comando do rival Coritiba. “Nunca tive dúvidas de que seria um ótimo treinador, como de fato é. A conduta dele sempre foi diferenciada”, opina Oscar Yamato, gerente de futebol coxa-branca na época.

No currículo como treinador, Cristóvão registra passagens por Vasco, Bahia, Fluminense e Flamengo. No último clube, comandou o atacante Marcelo Cirino, ex-jogador do Furacão. “É um bom treinador, um homem de muito respeito e que trata todo mundo muito bem. Uma ótima pessoa”, elogia o atleta.

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