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Mesmo em uma decisão de campeonato, o técnico Juan Ramón Carrasco foi fiel ao seu estilo. Mandou a campo uma formação diferente da que utilizou por boa parte da temporada – e mexida também em relação ao time que venceu o Cruzeiro, pela Copa do Brasil. Terminou o Atletiba dando explicações sobre o vice-campeonato.

Na entrevista coletiva ainda no Couto Pereira, o uruguaio justificou as mudanças, afirmando que alterou as peças, mas não o estilo de jogo do Atlético. "Não se negocia a filosofia. Quando temos a bola, temos de jogar. Todos os jogadores sabem que aqui não é de se improvisar", declarou.

O torcedor rubro-negro acostumou-se a ver a equipe atuando no 4-3-3. Ontem, o Furacão entrou no 4-4-2, o mesmo esquema da jornada bem-sucedida contra a Raposa, mas com outros jogadores. Bruno Costa assumiu a lateral-esquerda no lugar de Héracles, Renan Foguinho atuou de zagueiro e Paulo Baier ganhou a vaga de Ligüera.

Apesar das mudanças, o Rubro-Negro dominou a partida no primeiro tempo. Na etapa final, no entanto, acabou dominado pelo Coritiba e ofereceu pouco perigo. Apesar da atuação desequilibrada, o treinador aprovou o desempenho de seus comandados, especialmente pela atitude.

"Tivemos muito coração. Isso não se compra em farmácia. Fico triste com a derrota, mas orgulhoso pelos meninos. Hoje [ontem] se jogou como uma final, com a faca entre os dentes. E o jogo se definiu do jeito que nem jogadores e nem treinadores querem [nas cobranças de pênaltis]. O que nos resta é felicitar o tradicional rival", comentou Carrasco.

Menos mal, não haverá tempo para lamentações no CT do Caju. Na próxima quarta-feira, o Furacão tem compromisso diante do Palmeiras, às 19h30, na Vila Capanema, pela Copa do Brasil. A equipe parte em busca de uma inédita classificação para as semifinais do torneio.

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