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As duas chapas prometem planos mais em conta para os atleticanos. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
As duas chapas prometem planos mais em conta para os atleticanos.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Tema que mexe com o bolso do torcedor e as finanças do clube, a reformulação do plano de sócios ganha atenção especial nas eleições do Atlético. E as duas chapas, CAPGigante e Atlético de Novo, apostam em fidelizações mais baratas.

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O Furacão possui atualmente cerca de 21 mil associados, o que representou, segundo o balanço de 2014, uma receita anual de R$ 24,9 milhões. Com a ampliação para a Copa, a Arena tem capacidade para 42 mil pessoas.

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Nesta terça-feira (1º), a Atlético de Novo, de oposição, lança o sistema que pretende implantar caso vença o pleito, marcado para 12 de dezembro. São cinco preços diferentes para cinco setores do estádio.

A modalidade mais acessível custaria R$ 70, preço para o setor Buenos Aires Inferior. É atrás do gol de entrada onde fica a organizada Os Fanáticos, sem cadeiras.

“Nosso mote é não perder receita e aumentar o público. O plano atual já mostrou um esgotamento. Não diminuiu quando o clube ficou fora da Arena, e não aumentou quando voltou”, diz Daniel do Vale, integrante da oposição.

O grupo oposicionista tem como candidato ao Conselho Deliberativo o advogado Henrique Gaede. O empresário João Alfredo Costa Filho concorre ao Administrativo.

A CAPGigante, de situação, está representada por Mario Celso Petraglia, atual presidente e concorrente ao Deliberativo, e pelo médico Luiz Sallim Emed, postulante ao Administrativo.

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E antes mesmo das eleições, o clube já anunciou mudanças no plano de sócios com redução de valores e nova setorização. Sistema programado para ser efetivado em março de 2016.

Foi extinta a opção mais cara (R$ 250), chamada Plus. Decidiu-se também não reajustar valores das outras duas modalidades que restaram, Sócio Furacão (R$ 150) e Sócio Fan (R$ 100), ambos com ampliação de locais.

Outra novidade foi a abertura de 50% de desconto na associação para idosos – mulheres acima de 60 anos e homens acima de 65. Este abatimento também está previsto no sistema da oposição.

Outra coincidência entre as chapas foi a intenção de mudar o local dos visitantes. Hoje posicionada no setor inferior da Coronel Dulcídio, a torcida adversária passaria ao superior.

O plano de fidelização da Atlético de Novo foi inspirado em planos do Palmeiras, Inter e do português Benfica e vem acompanhado de uma nova política de bilhetes avulsos.

Os oposicionistas prometem reduzir o preço da entrada na bilheteria para até R$ 50 – o valor mais baixo atual é R$ 100. Seria para as curvas e atrás das metas da Buenos Aires e Coronel Dulcídio.

Na reta da Getúlio Vargas o ingresso sairia por R$ 70 e na reta da Brasílio Itiberê por R$ 100. Todos os valores têm a possibilidade de meia-entrada. “Estudamos muito esse equilíbrio. Queremos atrair o maior número possível de atleticanos para o estádio. O plano da atual diretoria não modifica quase nada”, comenta Daniel do Vale.

A atual administração não revelou qualquer mexida nos valores dos ingressos avulsos, quando do anúncio dos novos planos de sócios. A chapa CAPGigante também não tratou do assunto. Emed foi procurado pela reportagem, mas não atendeu aos telefonemas.

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