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Presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia é um dos entusiastas da Funcap. | Jonathan campos/Gazeta do Povo
Presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia é um dos entusiastas da Funcap.| Foto: Jonathan campos/Gazeta do Povo

A próxima reunião do Conselho Deliberativo, marcada para o próximo sábado (27), define questões importantes no Atlético. Entre as pautas indicadas para discussão, estão dois dos tópicos mais turbulentos da vida interna do clube: a relação com as torcidas organizadas e o debate a respeito da Fundação do Clube Atlético Paranaense, a Funcap.

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Os conselheiros discutirão sobre a transformação do clube em fundação. A proposta é antiga, mas começou a tomar corpo a partir de dezembro de 2013. Na teoria, a mudança daria ao Atlético uma série de isenções tributárias e maior facilidade para receber doações e recursos estatais.

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A única renda da fundação seria proveniente das receitas de escolinhas licenciadas de futebol. “Faremos uma discussão ampla e vamos discutir o que for melhor para o Atlético. Precisamos colocar nossos assuntos em dia”, disse o presidente Luiz Sallim Emed.

A proposta gera divergências. Para o advogado Henrique Gaede, candidato a presidente do Conselho Deliberativo do Atlético nas eleições passadas, o assunto deveria ir a plebiscito entre os sócios. “É um assunto que mexe muito com a condição emocional do torcedor. Estou preocupado com essa reunião. São muitos temas e a questão da Funcap é certamente a mais importante. Vejo em tudo isso, principalmente, um desconhecimento completo dos conselheiros sobre o tema. Deveriam retirar da pauta e fazer uma reunião específica”, alega.

Outro tópico analisará a posição do clube perante a Fanáticos. Desde o apedrejamento do ônibus da delegação atleticana, em março, e o episódio do vídeo de ameaça ao atacante Walter, em abril, as relações da cúpula atleticana com a organizada estão praticamente cortadas.

Para José Carlos Belotto, presidente da organizada entre 1994 e 1999, a diretoria tem realizado um cerceamento contínuo às atividades do grupo. “Houve alguns excessos da torcida, sim, mas não podemos jogar tudo nas costas da instituição Fanáticos. Está acontecendo, de fato, é um cerco contra a torcida. E o Atlético está perdendo um de seus principais parceiros”, afirma.

A reunião, prevista para durar a manhã toda, deve terminar com a inauguração do ginásio do CT do Caju. A obra foi feita com material reaproveitado da reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2014. “O ginásio coberto protegerá os jogadores, que poderão treinar e se preparar melhor para os jogos. É um avanço logístico”, define Sallim.

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