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O Atlético voltou a Série A ao empatar em jogo dramático no qual não conseguiu se impor ao Paraná, que, mesmo fragilizado por uma série de acontecimentos durante a temporada, foi heróico no cumprimento da sua missão.

Não foi um retorno arrebatador, mas valeu pelo significado de o time ter conseguido alcançar o objetivo mesmo praticando um futebol sofrível.

Sem armadores criativos e com atacantes que se entregaram docilmente a marcação adversária, nem mesmo o gol de Cléberson significou tranquilidade aos atleticanos.

Faltou personalidade a muitos jogadores, especialmente por parte de Elias, Henrique e Marcão que se mostraram apáticos e muito distantes das exigências históricas do Furacão.

Desarrumado e sem liderança, o Atlético encolheu-se, permitiu que o Paraná empatasse e por pouco não sofreu a derrota diante de tanta insegurança e falta de coordenação estratégica.

Marcelo desperdiçou uma penalidade máxima que, obrigatoriamente, deveria ter sido cobrada por Paulo Baier e Manoel - que falhou no lance do gol paranista - acertou uma cabeçada no travessão.

Drama do começo ao fim foi a principal marca do Furacão em sua aventura na Segundona, indicando que muita coisa terá de mudar na concepção e na engenharia do futebol atleticano cuja equipe se classificou com extrema dificuldade diante dos equívocos e da limitação técnica de diversos jogadores.

A calorosa e fiel torcida viveu uma agonia até o fim.

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