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Foi mais sofrido do que o esperado, mas o Atlético conseguiu o acesso | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Foi mais sofrido do que o esperado, mas o Atlético conseguiu o acesso| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O jogo

O Atlético partiu para cima e conseguiu as melhores chances no primeiro tempo, abrindo o placar com Cleberson. Na segunda etapa, a pressão foi do Paraná, que empatou com Anderson. O atacante Marcelo ainda perdeu um pênalti. O Paraná pressionou até o final.

Retorno é festejado como um título

Não foi um título, mas parecia ter sido. Com direito até a faixa com os dizeres de "O Furacão voltou" (foto). O acesso do Atlético para a Série A fez com que os rubro-negros comemorassem muito pelas ruas de Curitiba. A empolgação era grande, com direito a buzinasso, gritos de guerra e bandeiras saindo dos automóveis. Na praça Afonso Botelho, em frente à Arena da Baixada, cerca de 1,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, se reuniram para festejar.

O Atlético está de volta à Primeira Divisão. Um empate no clássico com o Paraná por 1 a 1, ontem, no Ecoestádio, deixou para trás uma das maiores provações na história recente do clube. Como foi durante toda a campanha, veio com muito sufoco. Afinal de contas, a tabela de classificação apontou a terceira colocação para o Furacão, com 71 pontos – os mesmos de Vitória (4.º) e São Caetano (5.º), que ficaram abaixo somente nos critérios de desempate.

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Foram 356 dias como time do segundo escalão do futebol nacional. Um calvário superado jogo a jogo, com mais dificuldades do que se imaginava no momento em que caiu, no dia 4 de dezembro de 2011, mesmo batendo o maior rival, o Coritiba, na Arena da Baixada. Local que, fechado para as obras de conclusão para a Copa de 2014, não testemunhou a caminhada da volta.

Sem estádio, restou à torcida rubro-negra festejar no lugar que mais se aproximou de ser uma casa atleticana na Série B. Depois de passar por Vila Capanema e Gigante do Itiberê, foi mesmo no Janguito Malucelli, onde o Rubro-Negro permaneceu invicto no ano, que os torcedores não economizaram no grito de "o Furacão voltou".

Após o apito final, quando foi confirmado o acesso, até houve a impressão de que era a Arena que pulsava. Essa sim, a casa de fato e que vai receber o Atlético novamente no segundo semestre de 2013. E de novo como um time de Primeira Divisão.

"Nós tínhamos a obrigação de subir pelo tamanho que é o Atlético e mesmo com as dificuldades, deu tudo certo. Agora é pensar no ano que vem para brigarmos por títulos", comemorou o volante Deivid, um dos remanescentes do rebaixamento em 2011 – Manoel, Paulo Baier, Renan Rocha, Bruno Costa, Edigar Junio e Heracles são os outros que tiveram a redenção.

O fim da agonia, porém, teve roteiro de filme de suspense. O Rubro-Negro não precisaria se preocupar com os jogos dos concorrentes diretos pela promoção. Mas o caminho que a partida tomou encheu as arquibancadas de tensão. Com o triunfo do Azulão sobre o Guarani e o empate do Vitória com o Ceará, um gol do Tricolor poderia jogar por água abaixo a conquista atleticana.

Não fosse o zagueiro Cleberson a evitar um tento sobre a linha fatal, já nos acréscimos, a torcida teria de encarar mais uma temporada na Série B. Aliás, foi ele quem, aos 30 minutos do primeiro tempo, abriu o placar ao aproveitar um rebote na pequena área. Tento que deu uma mini-gordura, que foi gasta aos 8 do segundo tempo, quando Anderson empatou a partida.

Depois disso, muita pressão paranista e nervosismo atleticano – o atacante Marcelo chegou a perder um pênalti aos 31 da etapa final, ignorando a ordem do técnico Ricardo Drubscky para que Paulo Baier fizesse a cobrança. Aos 44, o mesmo Cleberson evitou a virada paranista, tirando de cabeça encima da linha faltal.

Só no encerramento da partida é que a torcida conseguiu respirar aliviada e os jogadores puderam invadir o gramado para comemorar como se fosse a conquista de um título. Ali não importava a colocação final. "Foi muito difícil subir. Mas tivemos um segundo turno impecável e o acesso dá a sensação de que estamos com a taça nas mãos", resumiu o sentimento rubro-negro o zagueiro Luiz Alberto, que foi a retaguarda dos jovens Manoel e Cleberson na linha defensiva.

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Esportes | 5:20

Furacão atropelou no primeiro tempo, mas Tricolor melhorou no segundo, buscou o empate e levou apreensão à arquibancada até o apito final. Confira o que de melhor aconteceu no Ecoestádio.

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