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João Alfredo Costa Filho ao lado de Mario Celso Petraglia em 2012, ainda parceiros de diretoria. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
João Alfredo Costa Filho ao lado de Mario Celso Petraglia em 2012, ainda parceiros de diretoria.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Ex-vice-presidente de futebol do Atlético entre 2012 e 2013, João Alfredo Costa Filho deve decidir nesta semana se será candidato à presidência do clube no fim do ano. Nome da oposição após sair da atual gestão, o ex-dirigente ainda diz acreditar que poderá convencer o atual presidente, Mario Celso Petraglia, a apoiá-lo, o que evitaria o bate-chapa.

“Eu sou o nome de consenso da oposição, mas quero esperar até quinta ou sexta-feira (16) para decidir se aceito. Posso ser o nome de consenso com a situação também”, avalia. “Acho difícil o Petraglia aceitar, mas quem sabe ele aceita em um gesto de grandeza. Não somos inimigos. Somos todos atleticanos”, lembrou.

Em janeiro de 2013, Costa Filho saiu da atual diretoria alegando problemas pessoais. Em maio retornou. Quando saiu pela segunda vez, e definitiva, em julho do mesmo ano, Costa Filho reclamou da centralização no clube feita pelo atual presidente.

“Todas as decisões é o presidente quem toma, isso é em qualquer clube. Mas se ele ouve os demais envolvidos, fica mais simpático. Não é bom para qualquer clube ser administrado por uma pessoa só”, disse, na época.

Agora, mais de dois anos depois, Costa Filho argumenta que ainda não bateu o martelo sobre a sua candidatura por ver os muitos problemas que a próxima gestão irá enfrentar, principalmente relacionados às dívidas da Arena.

“O problema não é ganhar a eleição. O problema é administrar depois. Isso é um transatlântico que tem de ter pessoas competentes no comando”, compara, garantindo que tem uma boa relação com o governador Beto Richa e o prefeito Gustavo Fruet, com quem o futuro presidente precisará negociar a dívida do estádio.

“O [Henrique] Gaede quer que eu seja o candidato. Eu pertenço ao grupo do Judas [Tadeu Grassi Mendes]. Acomodando uma ou outra vaidade, não vejo problema em unir a oposição”, disse. “Mas você estará lidando com a paixão de um milhão de pessoas. Tem de ser muito sério, correto. É uma decisão difícil aceitar ser candidato”, admitiu.

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