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Treino do técnico Paulo Autuori é observado pelo presidente do Deliberativo, Mario Celso Petraglia. Primeira Liga pode representar segundo título nacional do Atlético. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Treino do técnico Paulo Autuori é observado pelo presidente do Deliberativo, Mario Celso Petraglia. Primeira Liga pode representar segundo título nacional do Atlético.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O Atlético encara a decisão da Primeira Liga, contra o Fluminense, nesta quarta-feira (20), às 21h45, como a partida mais importante da temporada 2016. Em virtude do que uma eventual conquista significa no presente e do que a competição nacional pode representar no futuro.

Bater o Tricolor em Juiz de Fora, no estádio Mário Helênio, encerraria o jejum de sete anos sem títulos do Furacão – a última taça foi a do Paranaense de 2009. O Rubro-Negro ainda incluiria na galeria do CT do Caju outro troféu nacional, para fazer companhia ao do Campeonato Brasileiro de 2001.

Motivos para o clube empregar todas as forças no confronto único com os cariocas. “Esperamos fazer um grande jogo e lutar para oferecer à torcida o título. Nós nos sentimos orgulhosos de estarmos na final, onde todos os times que participaram gostariam de estar”, declarou o técnico Paulo Autuori.

Triunfar em Minas Gerais serviria ainda para cumprir uma espécie de “promessa de campanha” da nova diretoria atleticana. Ao longo da corrida eleitoral do ano passado, o então candidato à presidente Luiz Sallim Emed repetiu: “O Atlético já é um clube campeão. Falta pôr a faixa”.

A ambição do Atlético mira ainda o futuro da Primeira Liga. Na figura de Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo, o Furacão foi um dos principais articuladores da disputa que, acredita o clube, ganhará cada vez mais importância no calendário nacional da bola.

Confirmado para 2017, o torneio já deve contar com mais datas. A CBF criou um comitê para estudar o calendário da próxima temporada e o grupo esboçou o corte de três datas dos Estaduais, de 19 para 16. Redução que abriria espaço para aumentar o número de duelos da Primeira Liga.

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Do ponto de vista dos clubes fundadores, a competição serve ainda como embrião de uma liga nacional. Movimento político em curso para enfraquecer as federações estaduais e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e conferir autonomia aos clubes na gestão do esporte no país.

Do outro lado da finalíssima, o desejo de vitória é o mesmo. A diretoria do Fluminense planejou a conquista de uma taça ainda no primeiro semestre de 2016. Assim como o Furacão, que está na semifinal do Paranaense com o Paraná, o Tricolor corre paralelamente pelo título do Rio de Janeiro.

“Temos de ganhar forças. Tem coisas para elogiar, que fizemos bem e vamos fechar na quarta-feira. Estamos preparados para vencer”, comentou Levir Culpi, treinador do Flu.

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