Lançado nessa terça-feira (13) com jogadores fictícios da dupla Atletiba, o jogo Pro Evolution Soccer (PES) 2017 ganhará uma atualização, provavelmente no fim outubro, para corrigir o problema. Mas apenas o Atlético vai apagar os nomes bizarros do elenco – não há previsão para o mesmo ser feito no plantel do Coritiba.
Em contato com a reportagem o gerente da Konami nas Américas, André Bronzoni, explicou que o Furacão não apareceu com time verdadeiro por causa de uma falha da produtora do jogo, que recebeu do clube a liberação do uso dos nomes e feições dos atletas.
“Foi um erro banal de formatação da documentação. Será corrigido no fim de outubro. Diferente do caso do Coritiba”, disse.
O imbróglio com o Coxa é bem mais complicado. De acordo com a Konami, a diretoria alviverde não enviou a carta de autorização do uso de imagem dos jogadores. Desde 2015, quando descobriu brechas nos contratos com os clubes, a produtora japonesa alterou os acordos passando a responsabilidade de negociação de direitos de imagem dos jogadores para os próprios times.
Via nota oficial, porém, o Coritiba contesta e diz que é a Konami quem deve negociar com os atletas. “O fato de ter nomes fictícios é uma questão contratual da desenvolvedora com os atletas. O contrato entre a mesma e o clube é selado e o clube responde pela sua marca, não pela imagem dos atletas”.
Se a situação não for resolvida, é provável que o Coxa siga com a escalação R.Faria (Wilson) no gol e G.Malafaia (Kléber Gladiador) no ataque. O Rubro-Negro, por outro lado, deve ganhar o goleiro Weverton, campeão olímpico na Rio-2016, com aparência real. O próximo passo do clube é ter a Arena da Baixada no jogo, possivelmente na versão 2018.
“Vamos colocar”, garante o diretor de marketing Mauro Holzmann.
PES 2017 é o jogo oficial do Campeonato Brasileiro, com todos os 20 clubes da Série A com uniformes e logotipos reais. O rival Fifa 17, da EA Sports, tem 18 clubes da Primeira Divisão – Flamengo e Corinthians não estão presentes.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião