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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Substancial perda financeira, esfriamento do plano de sócios e choque de realidade com um possível retorno das atenções para o Campeonato Paranaense. O empate por 3 a 3 diante do Deportivo Capiatá, na última quarta-feira (15), na Baixada, pela Libertadores, acende o sinal de alerta no Atlético.

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O resultado caseiro eleva ao máximo os níveis de pressão sobre o elenco para o confronto de volta, na próxima quarta-feira (22), no Paraguai. Não podia ser diferente. Os riscos de uma eliminação precoce no torneio internacional extrapolam o aspecto esportivo e desencadeiam reflexos no restante de todo o planejamento da temporada.

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O primeiro e mais importante contratempo seria financeiro. Uma queda para o Capiatá representaria a perda inicial de R$ 7,2 milhões — R$ 1,2 milhão pela passagem de fase e mais R$ 6 milhões garantidos pela presença na fase de grupos.

O prejuízo aumentaria com a perda de jogos internacionais de alto apelo com capacidade de ampliar as rendas com bilheteria. E com o subsequente esfriamento da adesão aos planos de sócios, decorrente da eliminação e da volta das atenções novamente para o Estadual.

Em vez de enfrentar adversários tradicionais como Flamengo, San Lorenzo, da Argentina, e Universidad Católica, do Chile, o Furacão voltaria a competir com os rivais locais.

“O impacto óbvio da eliminação seria na receita. Perde dinheiro de premiação, dos jogos com casa cheia e diminui o engajamento do torcedor pela ausência no principal campeonato. São os principais efeitos”, afirma o especialista em marketing esportivo, Erich Beting.

“Representaria muito uma queda. Tem a questão da bilheteria, das premiações”, reforça Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva.

“Mas não dá para pautar toda a gestão do clube em uma eliminação. É um erro tratar isso como vexame. O Barcelona depende muito da Champions League, mas se for eliminado o mundo não acaba”, compara, admitindo, entretanto, que uma queda atleticana na disputa continental dificulta a manutenção de um vínculo com os torcedores.

No Furacão, o clima é de apreensão. Mas a diretoria confia na experiência do time para reverter a situação no duelo no país vizinho. “Temos confiança em passar. Aconteceu uma coisa inesperada no jogo de casa, mas temos um time experiente”, assegura o presidente Luiz Sallim Emed.

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