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O meia Marcos Guilherme foi o único atleticano a falar abertamente sobre a emboscada sofrida pela equipe em Curitiba. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
O meia Marcos Guilherme foi o único atleticano a falar abertamente sobre a emboscada sofrida pela equipe em Curitiba.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Autor do gol da classificação do Atlético para a final da Primeira Liga – vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, em Juiz de Fora (MG) –, o meia-atacante Marcos Guilherme criticou após a partida os protestos violentos protagonizados por alguns torcedores antes da saída do Atlético de Curitiba. No caminho do aeroporto, o ônibus da delegação foi cercado em uma emboscada.

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O jogador rubro-negro admitiu que a torcida tem o direito de protestar, desde que com bom senso. “A gente não concorda. Cobrar é uma coisa. O que foi feito, com pedrada, vidro quebrado, é outra”, afirma o camisa 10, que marcou dois gols temporada – contra o Brasil de Pelotas, pela Copa do Brasil, e o golaço de fora da área diante do Flamengo, nesta quarta-feira (24). “Ali tem pai de família, tem pais, tem filhos. Imagina se quebra um vidro e machuca a cabeça de alguém poderia interferir muito na vida. Isso não pode acontecer”, acrescentou o herói rubro-negro na semifinal.

Na entrevista coletiva, o técnico Paulo Autuori também foi questionado sobre o assunto e preferiu não se alongar. “Eu falo de futebol. Bandido, covarde, isso é com o Ministério Publico e com a Polícia”, afirmou. “Nunca vi isso ajudar. A reação é até pior. Mas só falo de futebol”, acrescentou. O goleiro Weverton falou ainda menos sobre o caso. “A gente não tem que comentar. Temos de jogar futebol. Não pensamos mais nisso”, resumiu.

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