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O empresário Nadin Andraus admite concorrer na eleição presidencial do Atlético, mas pede união das chapas de oposição. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
O empresário Nadin Andraus admite concorrer na eleição presidencial do Atlético, mas pede união das chapas de oposição.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O nome do polêmico empresário Nadin Andraus surgiu nesta sexta-feira (10) como potencial candidato às eleições do Atlético no final este ano. Punido no final de setembro com dois anos de suspensão pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná por ofensa e tentativa de agressão a um árbitro durante um jogo do Andraus Brasil, time do qual é dono, ele foi sondado pelo ex-presidente José Carlos Farinhaki para tentar enfrentar o presidente Mario Celso Petraglia – ou alguém de seu grupo – nas urnas.

“Faço parte do Movimento Atleticano e há tempos um pessoal me procurou sugerindo meu nome. Fiquei de pensar e me dispus a me desligar de alguns negócios que tenho para me colocar à disposição do grupo”, contou. Dono do time Andraus do Brasil, que até três anos atrás tinha parceria com o próprio Furacão, ele diz que a possibilidade é a realização de um sonho.

“Tenho uma ligação forte com a torcida organizada e sempre tive esse pensamento de ser presidente um dia, mas não agora. Me surpreendi com o convite e não posso dar um passo atrás. Quero o bem do clube, explicou.

Sobre um possível conflito de interesses entre um eventual cargo no Furacão com o time da família, ele garante que não há mais nenhum vínculo. O Andraus ainda possui 5% de direitos econômicos sobre o lateral-esquerdo Sidcley, remanescente da parceria. “Não sou empresário de jogador, agente fifa nem coisa parecida. Embora pertença à família, não a mim, posso até pensar em pedir licença do Andraus das competições. Mas não pensei muito nisso ainda”.

Nadin se considera um ex-amigo de Petraglia. Ambos mantinham um bom relacionamento até o início do ano. Divergências de gestão e políticas acabaram minando a amizade. “É uma relação normal, nunca briguei com ele. Ele que ficou puto com alguma coisa que contaram para ele e por um jantar que banquei para o Movimento. Faz tempo que não conversamos”, disse.

Ele garante não temer um eventual embate contra Petraglia nas urnas e garante que a oposição precisa se unir para fazer frente à chapa da situação. “Acho que qualquer um dos grupos de oposição pode enfrentá-los de igual para igual. Mas temos de nos unir. Conheço o Gaede e acho que todos precisam conversar”.

Farinhaki recebeu o aceno de Nadin com satisfação. “Achamos interessante. É um nome diferenciado, que nos agradou muito. Vamos levar aos demais integrantes como uma das opções”, explicou. Para o ex-presidente, o bom relacionamento e trânsito que Nadin tem no mundo empresarial pode trazer bons frutos.

Nadin Andraus entrou com um recurso contra sua suspensão no STJD. No dia 6 de setembro, ele foi acusado de ofender e agredir o árbitro Luís Marcelo Casagrande no jogo da sua equipe contra o Maringá, pela Taça FPF.

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