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Jogadores do Atlético conversam com o técnico Paulo Autuori durante reconhecimento do gramado do Nuevo Gasómetro. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Jogadores do Atlético conversam com o técnico Paulo Autuori durante reconhecimento do gramado do Nuevo Gasómetro.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Nesta quarta-feira (15), às 19h30, quando entrar em campo contra o San Lorenzo no Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, o Atlético vai encontrar um ambiente hostil e de muita pressão das arquibancadas – características das mais tradicionais na Libertadores.

Em teoria, portanto, o Ciclón seria amplo favorito para vencer a partida válida pela segunda rodada do Grupo 4 da competição. Um olhar mais profundo sobre o histórico recente do rival como mandante, no entanto, desconstrói esse mito. Apesar do apoio do papa Francisco, o clube azul-grená não tem se mostrado dos anfitriões mais poderosos.

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Suas duas últimas participações no torneio continental servem de exemplo. Após conquistar o título inédito em 2014, os Corvos foram eliminados na primeira fase em duas oportunidades seguidas. Quando a equipe atuou em casa, triunfou apenas uma vez – contra o São Paulo, em 2015, pelo placar mínimo. Naquele mesmo ano, sofreu revezes diante do Corinthians e do uruguaio Danúbio, sempre por 1 a 0. Já na edição passada da Libertadores, por outro lado, não foi batido diante de sua hinchada. Mas também não venceu. Os três duelos (Toluca-MEX, Grêmio e LDU) terminaram 1 a 1. O retrospecto recente corresponde a um aproveitamento de apenas 33%. Já são quatro partidas sem sucesso como anfitrião.

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Revelado no Huracán, rival do San Lorenzo, o argentino Lucho González prefere não levar isso em conta. “São estatísticas. Não gosto muito delas, sendo que quando o árbitro apitar, a bola vai correr e temos de estar concentrados para fazer o que o treinador pede para tentar atingir os três pontos”, desconversa o meio-campista, que deve atuar mais avançado desta vez.

O técnico Paulo Autuori indicou que o atacante Grafite, titular em quatro das cinco partidas da equipe principal no ano, começa o jogo no banco de reservas. Suspenso no amargo empate por 2 a 2 contra a Universidad Católica, semana passada, na Arena, ele também está lidando com uma tendinite.

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“Se ele estiver bem no jogo, cansar e eu tirar, a equipe vai perder [qualidade]. A lógica me diz que preciso aproveitá-lo o tempo que for possível em sua melhor condição”, avisa o treinador. Neste caso, a entrada de Rossetto no meio e a manutenção de Pablo no ataque é o mais provável.

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Outro ponto que pode ser positivo para o Atlético é a falta de ritmo de jogo dos rivais. O Ciclón tem apenas dois jogos oficiais em 2017. Além do 4 a 0 sofrido diante do Flamengo, venceu o Belgrano no sábado, no recomeço do Campeonato Argentino. A disputa foi adiada em uma semana por causa de uma greve de jogadores motivada por salários atrasados, especialmente nas divisões inferiores.

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Para Lucho, contudo, os portenhos farão de tudo para compensar em campo os problemas fora dele. “Quando os jogadores estão nesse tipo de competição – é verdade que a greve foi grande e não é o mesmo jogar partidas amistosas – sempre dão algo a mais, ainda mais os argentinos. Então não creio que seja uma desculpa porque começaram a competir há pouco tempo. Nós pensamos em como podemos complicá-los e vamos tentar um bom resultado”, diz.

E na visão atleticana, ruim mesmo, só perder. “Não se decide nada na segunda rodada... Se jogarmos como em Curitiba [contra a Católica, quando vencia por 2 a 0 até 40/2.º], com atenção, concentração e não cometermos os mesmos erros, temos muita chance de sair com resultado positivo. Leia-se empate ou vitória”, frisa Autuori.

FICHA TÉCNICA:
Confira imagens do Atlético na Argentina:
  • Equipe do Atlético faz o reconhecimento do gramado do Nuevo Gasómetro.
  • Meia Lucho González.
  • Atacante Pablo é uma das esperanças de gol do Furacão.
  • Atacante Grafite pode não começar a partida.
  • Lateral Sidcley em treinamento nesta terça-feira.
  • Volante Otávio e o meia-atacante Nikão em campo.
  • Thiago Heleno e Paulo André, a dupla de zaga titular do Atlético.
  • Elenco atleticano no treino no local da partida desta quarta (14).
  • Volante Otávio, do Furacão.
  • Técnico Paulo Autuori orienta o elenco antes do treinamento.
  • Atacante Grafite está à disposição para estrear na fase de grupos da Libertadores.
  • Atacante Pablo e meia Felipe Gedoz no treino rubro-negro.
  • Autuori encontra o técnico do San Lorenzo, Diego Aguirre,
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