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João Pedro, à esquerda, será titular do time do técnico Paulo Autuori, suspenso. | Antônio More/Gazeta do Povo
João Pedro, à esquerda, será titular do time do técnico Paulo Autuori, suspenso.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Adversário do Atlético , neste sábado (25), às 16h, na Arena da Baixada, o Cianorte é o vice-líder do torneio e já tem vaga garantida para as quartas de final, ao menos entre os quatro primeiros colocados. Sucesso que não é por acaso e que põe em risco a sequência do Furacão na disputa, ainda em busca de classificação para a próxima fase.

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O presidente do clube é um dos mais jovens cartolas do Brasil. Aos 27 anos, Lucas Franzato, empresário do ramo da moda e dono da Morena Rosa, franquia de roupas com mais de seis mil lojas no país, comanda o Cianorte desde o final de 2014. Franzato já foi, inclusive, reconhecido pela Revista Forbes como uma das 30 personalidades brasileiras mais bem sucedidas antes de completar 30 anos.

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“Nós temos um planejamento que é chegar na Série B em cinco anos. Caímos para a segunda divisão do Estadual e reconstruímos. Nosso projeto é a longo prazo. Neste ano, o foco é se classificar para a Série D e Copa do Brasil”, garante Franzato, citando os exemplos de Londrina e Brasil de Pelotas.

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Através de parcerias com outros empresários da região, Franzato afirma que o Cianorte caminha a passos largos para ser um clube sustentável. “É muito difícil fazer futebol no interior. Na maioria das cidades menores, os clubes recebem dinheiro da prefeitura, o que não acontece aqui. Outra questão é que o clube também não pode ter dirigentes que injetam dinheiro o tempo todo, o que é comum no país. Ele tem que se auto sustentar. E nós fazemos isso com a inovação no plano de sócios, manutenção da base revelando atletas, parcerias com as empresas, e medidas de marketing para atrair o torcedor da cidade”, explica o cartola.

O elenco teve 70% da base mantida do ano passado, quando o Cianorte foi campeão da Divisão de Acesso de forma invicta. Mesmo o torneio tendo acabado na metade de 2016, o clube manteve o contrato dos atletas durante o período de inatividade, já que o Cianorte não teve calendário no segundo semestre.

“Mantivemos vários jogadores, a maioria jovens talentosos e contratamos algumas peças pontuais para mesclar experiência e juventude”, conta o gerente de futebol e ex-goleiro Adir Kist. O exemplo é a vinda do volante Léo Gago, que estava sem clube, e foi contratado em janeiro. “Nós acreditamos nessa fórmula e o Léo se encaixou perfeitamente nos nossos planos”, complementa Adir.

Já garantido nas quartas, os dirigentes do Cianorte sabem da dificuldade de conquistar o título do Paranaense, mas não deixam de sonhar. “Todo clube tem que pensar em ser campeão. Por que não?”, questiona o presidente do Cianorte.

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