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A Baixada será o palco de dois embates distintos e simultâneos, quarta-feira (1º), às 22 horas, pela 10.ª rodada do Brasileirão. Dentro das quatro linhas, entre os jogadores de Atlético e São Paulo, a disputa será na bola pela ponta da tabela. Fora delas, o brasileiro Milton Mendes, 50 anos, comandante do Furacão, e o colombiano Juan Carlos Osorio, 53, técnico dos visitantes, transferem o duelo para o mundo da teoria.

Em comum, Mendes e Osório partilham de uma trajetória escolar que precede a função de treinadores, algo pouco usual futebol brasileiro. Bagagens acumuladas em grande parte na Europa.

Ex-jogador, o atleticano começou a carreira de treinador em 2001, em Portugal, em times da segunda divisão. Em 2008, comandava o Marítimo, da elite lusitana, quando completou o quarto e último nível do curso preparatório da Uefa, láurea que habilita Mendes a treinar qualquer time da elite europeia. Passou ainda seis anos no futebol do Catar, antes de voltar ao Brasil, onde treinou Paraná e Ferroviária, antes de chegar ao Furacão, em abril de 2015.

Já Osorio teve a carreira de jogador interrompida por grave lesão, quando defendia a seleção colombiana sub-20, no começo dos anos 80. Rumou então para os EUA, onde se formou em Ciências do Exercício Físico e do Rendimento Humano, em 1990.

Fez ainda pós-graduação em Ciências Superiores do Futebol, pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra. Assim como Mendes, obteve o mais alto certificado concedido pela Uefa. Treinou times do México, EUA e Colômbia antes de chegar ao Tricolor paulista, em maio de 2015.

Características referendadas pelos chefes. “Nem o Guardiola [técnico espanhol] tem o currículo do Osorio”, disse Carlos Miguel Aidar, mandatário do São Paulo. “Ele foi observado, vimos seu currículo”, justificou o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, sobre a chegada de Milton Mendes.

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