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Judas Tadeu Grassi Mendes pode surgir como o terceiro candidato à presidência do Atlético. | Aniele Nascimento/Aniele Nascimento
Judas Tadeu Grassi Mendes pode surgir como o terceiro candidato à presidência do Atlético.| Foto: Aniele Nascimento/Aniele Nascimento

Com a promessa de acabar com os “mário-chuteiras”, em referência aos seguidores do presidente Mario Celso Petraglia, o Movimento Atleticano confirmou nesta segunda-feira (5) que vai concorrer às eleições do Atlético no final deste ano. O grupo é a terceira via da disputa. Outro nome de oposição que pode sair candidato é o advogado Henrique Gaede, que está formatando uma chapa, mas não confirma se será o nome para concorrer na eleição. Pela situação, o próprio Petraglia deve sair, mas o presidente pode também indicar alguém.

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O trocadilho de “mários-chuteiras” foi usado pelo ex-presidente José Carlos Farinhaki para se referir a alguns atleticanos que permitem que o atual mandatário comande o time à sua maneira, sem questionamentos. A brincadeira com o termo vulgar “maria-chuteiras”, popular no futebol para designar mulheres que só se interessam pelo status e benesses que um jogador de futebol pode lhes dar, dá o tom das propostas do grupo.

CARNEIRO NETO: A impressão que passa é de que o futebol atleticano virou um grande negócio, mas com efeitos distantes de atender aos anseios e as expectativas do sofrido torcedor

Um dos candidatos deve ser o economista e professor Judas Tadeu Grassi Mendes, mas os nomes serão confirmados apenas dia 16 de novembro. Judas Tadeu tem sido nos últimos anos umas das vozes que mais questionam Petraglia nas reuniões do conselho.

“Para o bem do Atlético, o Atlético tem que prevalecer. Temos atleticanos bons em todos os setores, inclusive na atual administração, como o Salim (Emed, 1ºvice-presidente) e o Aguinaldo (Coelho de Farias, 2º secretário do Conselho Deliberativo). Infelizmente temos também meia dúzia de ‘mários-chuteiras’ que só obedecem”, reclamou Farinhaki.

A entrada definitiva do grupo na disputa eleitoral promete oferecer aos sócios uma opção com identidade rubro-negra. A chapa “Democracia Atleticana” tem como principal meta acabar com o que chamam de ditadura administrativa da atual gestão.

O grupo não se considera de oposição, mas sim dissidentes da atual diretoria. Alguns dos integrantes do movimento ajudaram a eleger o presidente Petraglia nas eleições de 2011. “Não somos oposição a nada, oposição ao Atlético. Éramos do grupo vencedor, mas estamos muito insatisfeitos com o rumo que a atual administração tomou”, explicou Farinhaki.

Ainda há a possibilidade de uma composição com o outro grupo oposicionista encabeçado por Gaede. Várias reuniões já aconteceram, mas divergências sobre os nomes para encabeçar a disputa tem dificultado o acordo. “Estamos de braços abertos. Podem ter certeza que estamos preparados”, disse o ex-presidente.

“Queremos um clube transparente, simpático e querido por todos os atleticanos. Não um senhor dos anéis, mas sim um conselho atuante. Em 2001, quando fomos campeões, era um conselho que administrava. Quando passou tudo para as mãos do Mario, deu no que deu. Anos sem títulos. Aliás, temos um sim. O torneio da morte”, ironizou.

Entre as propostas da chapa “Democracia Atleticana” estão a reforma do estatuto, a formação de um conselho gestor, prioridade no futebol, reestruturação de planos dos sócios e ingressos e melhor utilização da Arena da Baixada.

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