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Weverton está fora do Paranaense. | Lucas Figueiredo/CBF
Weverton está fora do Paranaense.| Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O Atlético considerou desproporcional a pena de oito jogos de suspensão imposta ao goleiro Weverton pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR), na última terça-feira (18), em razão do envolvimento do atleta na confusão registrada após o clássico com o Paraná, no último dia 9, nas quartas de final do Estadual.

O departamento jurídico do Furacão entende, a partir do que se viu no julgamento, que o capitão rubro-negro foi vítima de seu próprio sucesso. Pelo fato de ter sido campeão olímpico e constar nas convocações de Tite, o jogador teria sofrido uma pena maior do que a esperada. Por causa da suspensão, ele está fora do restante do Paranaense.

“Não houve apenas desproporcionalidade na pena. Considerando os votos dos auditores, o julgamento levou em consideração o fato de Weverton ser o atleta mais importante e renomado do estado em termos de visibilidade no momento”, argumenta o advogado Mario Bittencourt, que defendeu o goleiro no Tribunal.

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Bittencourt ficou famoso por defender o Fluminense no caso contra com a Portuguesa no Brasileiro de 2013. A Lusa terminou punida e rebaixada, enquanto o Flu livrou-se da Série B no tapetão.

“Em um dos votos, foi dito que, por ele ser campeão olímpico e atleta de seleção, ele tem uma função social e não deve ter certas atitudes em campo. As pessoas têm de entender que antes de tudo ele é um ser humano, que ouviu e desabafou. Realmente fiquei bastante chocado com a pena”, reforça o advogado.

Ainda segundo Bittencourt, a punição de Weverton prejudica o Estadual e comprova que o futebol brasileiro “está ficando muito chato”. “Você tira o atleta mais renomado do estado no momento da fase decisiva da competição. Imagina quantas pessoas não o admiram”, diz.

O advogado citou exemplos de ex-jogadores como Renato Gaúcho, Romário e Edmundo, que costumavam comemorar com provocações às torcidas adversárias. A Gralha, mascote do Paraná, também serviu de comparação.

“O Weverton se defendeu de várias agressões e teve pena maior que os atletas do time adversário. O Paraná não foi punido por incitação. O mascote incitou a torcida adversária antes do jogo e depois apareceu na confusão”, contesta.

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