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Nas fotos: Marcos, o experiente líder do Palmeiras, e Ganso, uma das  revelações do Santos | Arnaldo Carvalho/Reuters e Carlos Nogueira
Nas fotos: Marcos, o experiente líder do Palmeiras, e Ganso, uma das revelações do Santos| Foto: Arnaldo Carvalho/Reuters e Carlos Nogueira
  • Confira quem são os veteranos e os jovens talentos que podem ser atração neste Brasileiro

Pergunte a qualquer bom técnico de futebol qual o segredo de um elenco competitivo. A resposta será sempre a mesma: mesclar jovens talentos com jogadores experientes. A juventude garante velocidade, fôlego e a vontade típica de quem ainda está desenvolvendo a carreira; já o "ma­­caco velho" tem na bagagem várias lições aprendidas dentro de campo – sabe quando é hora de acelerar, quando é preciso cadenciar o ritmo, enfim, acumula conhecimentos úteis para todo tipo de situação. Nos dois casos, capacidade técnica continua sendo fundamental. Essa tem se tornado cada vez mais rara.Apesar de a mistura de faixas etárias frequentemente explicar o su­­cesso de uma equipe, a cada campeonato essas duas "classes sociais" disputam os holofotes, travam um duelo paralelo. Os velhinhos da bola, por exemplo, terminaram 2009 em alta. Tudo porque o sérvio Petkovic, aos 37 anos, liderou o Fla­­mengo rumo ao título ao lado do tam­­bém já rodado Adriano (completou 28 em fevereiro).

Agora quem dá o tom são os garotos. Ou melhor, os Meninos da Vila. Com a irreverência comum aos adolescentes e, acima de tudo, futebol de primeira qualidade, o trio Ney­­mar, Ganso e André fez do ataque do Peixe a sensação deste início de ano. O Alvinegro tem atletas experientes no elenco, mas só se fala mesmo é na molecada. Algo parecido ao Santos campeão de 2004, que lançou Ro­­binho, Diego e Elano.

Com o sucesso desta gurizada, é bem provável que uma nova safra de revelações das categorias de base seja tirada do forno. É a moda do momento. Adepto da tendência – e sem muita alternativa –, o Palmei­­ras colocou em campo um atacante de apenas 16 anos, Vinícius, para tentar resolver o problema de pontaria do time. Nunca alguém tão jovem havia vestido a camisa alviverde co­­mo profissional. Candidatos a astro do futuro já pipocam por todo o país.

Mas o outro lado da força segue ba­­talhando. Um exército de trintões também vai desfilar com pompa nos gra­­mados da Série A. Em alguns casos, eles são a alma do time, como o meia Paulo Baier (35), no Atlético. Todo o sistema ofensivo do Furacão passa pelas chuteiras dele. Ou Ro­­gério Ceni (37), no São Paulo, capaz de perder um pênalti, defender duas cobranças e classificar o time às quar­­tas de final da Liber­­tadores, co­­mo fez na quarta-feira à noite, diante do Universitário do Peru. E sem sua liderança o Tricolor perde força.

Roberto Carlos (37), incansável lateral do Corinthians, é outra promessa de bom assunto para o campeonato, ao lado do pesadão atacante Ronaldo (33). Um dos destaques desse grupo dos "idosos" pode inclusive estar se despedindo neste ano. Frustrado depois da perda do título de 2009, o palmeirense São Marcos prometeu se aposentar no fim do ano.

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